Se em abril a União Europeia pode validar a decisão da troika em alargar o prazo, já a capacidade de Portugal regressar aos mercados continua a depender do próprio país, defendeu Olli Rehn. Comentando a sétima avaliação, o comissário admitiu acreditar que Portugal caminha “para um regresso duradouro ao financiamento total nos mercados” ainda em 2013.
“Estas perspetivas serão reforçadas com o ajuste previsto nas maturidades dos empréstimos a Portugal dos fundos de estabilidade e espero que possamos tomar importantes decisões a este respeito e enviar uma forte mensagem de confiança nas reuniões do Eurogrupo e Ecofin, em Dublin, no próximo mês”, reforçou.
De acordo com Olli Rehn, “as reformas estruturais” validadas nesta sétima avaliação da troika “resultaram numa melhoria substancial da competitividade, que será ainda aprofundada pelo recente acordo sobre as compensações por despedimento, pelo reforço do quadro de reguladores e as medidas para relançar a concorrência nos serviços”.