Regresso dos reabastecimentos é uma possibilidade

O reabastecimentos à Fórmula 1 está a ser equacionado para um futuro muito próximo. Quem o confirmou foi presidente da Federação Internacional do Automóvel (FIA).

Segundo Jean Todt, no verão passado os patrões das equipas acordaram em reavivar os reabastecimentos – banidos em 2010 – como parte de uma maior reformulação, mas essa ideia acabou por ser abandonada devido a várias reações negativas.

Contudo o presidente da FIA revelou que o tema voltou agora à agenda, afastando anteriores receios. E Todt diz que ainda será discutido durante uma reunião do Grupo de Estratégia, esta segunda-feira em Genebra.

“Vamos voltar a abordar o assunto: está certo ou não ter reabastecimentos. Estamos a falar de cerca de 50 mil euros por ano (para custos de reabastecimento). Se for bom para o espetáculo, sou a favor de reduzirem custos, mas não é um ponto-chave nos custos globais da Fórmula 1”, afirmou o dirigente da entidade federativa internacional à Reuters.

“Pelo menos devemos discutir o regresso dos reabastecimentos”, refere aina Jean Todt, que espera que os construtores de motores surjam com propostas que neguem a necessidade de um fornecedor mais barato como alternativa.

Depois de uma pressão inicial para encontrar um orçamento de motores, Mercedes, Ferrari, Renault e Honda acordaram em trabalhar em conjunto num plano, cujo prazo limite terminou na passada sexta-feira.

“Penso que estamos muito perto de uma solução. Espero que haja algum bom senso, porque é o nosso campeonato. Trata-se dos interesses das equipas, dos interesses dos detentores dos direitos comerciais. Temos todos de ser capazes de chegar a boas soluções”, remata o presidente da FIA.