Desporto

Regresso de Bruno pode ser “ruinoso” para o Sporting, avisa Comissão de Gestão

A Comissão de Gestão do Sporting alerta para aquilo que entende ser uma consequência “ruinosa”, no caso de Bruno de Carvalho voltar a liderar o emblema verde e branco. O organismo liderado por Torres Pereira chega mesmo a avisar que o Sporting pode entrar num processo de “paralisação”.

Em resposta dada à providência cautelar interposta por Bruno de Carvalho, que pretende anular a Assembleia onde foi destituído, em 23 de junho de 2018, a Comissão de Gestão salienta que o regresso de Bruno de Carvalho à liderança do Sporting “traria consequências ruinosas”.

Num documento a que o Correio da Manhã teve acesso, a Comissão de Gestão (CG) refere um conjunto de possibilidades que podem acontecer no caso de se verificar essa “ocorrência hipotética [Bruno de Carvalho voltar ao clube como presidente]”.

“Potencial paralisação da sua gestão, existência simultânea de órgãos de direção a digladiar-se, a violação das deliberações da Comissão de Fiscalização, entre outras”.

O órgão que tem feito a gestão do Sporting, nesta fase, avisa ainda que um regresso de Bruno de Carvalho ao Sporting poderá ainda levar à “perda de investidores e patrocinadores”.

Além disso, o clima no plantel de futebol principal poderia ser de “tumulto”.

Pode “fazer perigar o processo de reversão das desvinculações com justa causa de diversos jogadores emblemáticos da equipa de futebol e reacender o tumulto na equipa”.

O organismo liderado por Torres Pereira lembra ainda que o ataque à Academia de Alcochete fez o Sporting perder “muitas dezenas de milhões de euros”.

Bruno de Carvalho, recorde-se, esteve nas instalações do clube leonino, na passada sexta-feira, a reclamar para si a presidência do clube, garantindo ter em sua posse uma providência cautelar que lhe dava esse direito.

O destituído líder leonino explicou aos jornalistas, no exterior de Alvalade, nesse mesmo dia, que o presidente do clube é ele.

O ex-dirigente revelou que a providência cautelar emitida pelos tribunais anula a Assembleia-geral que destituiu, no dia 23 de junho.

Em destaque

Subir