O transporte das crianças entre a casa e a escola é uma preocupação que não conhece fronteiras. Mas há situações extremas, como demonstram estas fotos. Há quem suba um monte por escadas, quem atravesse rios num pneu e quem deslize por um cabo de aço…
Aproxima-se o regresso às aulas e uma das preocupações de qualquer pai é o transporte dos alunos. Em Portugal, essa questão é facilitada em muitas autarquias, que disponibilizam autocarros. Mas o que acontece noutros países, em especial nas áreas mais remotas e inacessíveis?
A Indonésia é o maior arquipélago do mundo, pelo que muito do trânsito é feito por via fluvial quando há um rio a bloquear o caminho. Para chegarem à escola na vila de Cilangkap, as crianças têm de atravessar o rio Ciherang em embarcações improvisadas de bambu.
A travessia de rios é normal nos países com grandes manchas de água. A diferença está na forma como se atravessa.
Na província de Rizal, nas Filipinas, alguns alunos resolveram o problema com grande criatividade. Insuflaram uma câmera de ar e vão a boiar para as aulas.
Mas regressemos à Indonésia, mais concretamente à província de Lebak.
Se tivesse de ir para a escola, preferia ir num barco improvisado de bambu ou atravessar a ponte?
Se preferir, veja a foto antes de responder.
A verdade é que, na situação acima descrita, as crianças ainda têm onde se agarrar.
O mesmo não acontece na Colômbia. Numa das partes mais montanhosas do país, a única hipótese para atravessar o rio Negro é deslizar por um cabo de aço com 800 metros de comprimento e apenas 400 metros acima da linha de água.
As regiões montanhesas são, por definição, das mais difíceis de atravessar. Mas na China há situações que impressionam…
Na vila de Zhang Jiawan, a única hipótese é subir e descer, diariamente, as muitas escadas de madeira.
Também da China e de outra região montanhosa vem outro exemplo das dificuldades extremas dos alunos para chegar à escola.
Gulu é uma das localidades mais inacessíveis do ‘império do meio’, à qual só se chega com uma caminhada de cinco horas por percursos incrustados na montanha.
A viagem para Pili, também na China, demora muito menos. O problema é que o caminho é muito mais estreito…