No dia em que se comemorou o 10.º aniversário da elevação do Douro a património mundial pela UNESCO (na passada quarta-feira), David Carvalho, presidente da companhia de teatro Filandorra, apresentou a ideia da candidatura do Douro a capital europeia da Cultura.
Exatamente no mesmo dia da apresentação da programação artística de Guimarães’2012, no fim do evento da comemoração do 10.º aniversário da elevação do Douro a património mundial e depois do Porto ter sido capital europeia da Cultura em 2001, David Carvalho surgiu com a seguinte pergunta: “ Porque não a cidade do Douro?”
O presidente da companhia de teatro Filandorra propôs que a candidatura tivesse como base Vila Real, Lamego e Régua ou as 13 cidades que abrangem toda a região duriense.
Artur Cascarejo, presidente da Comunidade Intermunicipal do Douro (CIM), revelou-se entusiasmado com a ideia, considerando que a mesma não poderia ter vindo em melhor altura. “Era a melhor homenagem que poderíamos fazer ao Douro, ao rio e à sua população”, afirmou, ao mesmo tempo que garantiu que vai indicar a proposta à CIM.
O principal objetivo desta candidatura seria fortificar internacionalmente a imagem do Douro e de tudo que nele existe, o rio, os socalcos, as vinhas, as orlas preenchidas por plantações de oliveiras, laranjeiras e cerejeiras, que fazem parte da obra natural da região.
