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Refugiados: João Manzarra vai juntar-se aos portugueses na Hungria ou Croácia

Na missão de “oferecer alguma humanidade”, João Manzarra parte hoje para a Hungria ou a Croácia, onde se vai juntar aos portugueses que ajudam os refugiados. “É evidente que vão surgir algumas vozes de ódio, mas que fique bem claro que aquilo que nos move é o oposto”, comentou.

Através do Facebook, João Manzarra anunciou que vai juntar-se aos portugueses que se encontram na Hungria e na Croácia para “salvar refugiados”.

“Amanhã [hoje] parto para Milão [Itália] e depois Hungria ou Croácia para me juntar ao grupo de portugueses ‘Famílias como as nossas’, que partiu na sexta-feira para salvar o maior número possível de famílias de refugiados na fronteira com a União Europeia”, revelou o apresentador.

“Somos todos humanos”, lembrou João Manzarra, na mesma publicação: “Respiramos o mesmo ar, olhamos para o mesmo céu, sonhamos os mesmos sonhos. As divisões são arbitrárias. A nossa casa é o Planeta Terra”.

A cara da SIC antecipou já as críticas que vai enfrentar quando voltar: “É evidente que vão surgir algumas vozes de ódiom mas que fique bem claro que aquilo que nos move é exatamente o oposto”.

Salvaguardando que “está tudo a feito dentro da legalidade e com o mínimo possível de riscos, pelo que não há motivo para preocupação”, João Manzarra salientou ainda que pretende ajudar alguns dos refugiados que “farão parte dos 5000 destinados a Portugal”.

“O objectivo é oferecer alguma humanidade, que neste momento é muito pouca e que tende a piorar com o aproximar do Inverno”, acrescentou o apresentador, que vai levar “bens e mantimentos” e está disposto a “derrubar preconceitos e inseguranças”.

Há apenas 15 minutos, João Manzarra revelou que estava a deixar a Eslovénia, “tendo como destino o campo de refugiados montado em Tovarnik, junto à fronteira da Croácia com a Sérvia”.

“Neste momento lidamos com uma grande dificuldade em cumprir o nosso primeiro objectivo, antecipar a vinda de alguns refugiados tirando-os das condições desumanas em que se encontram e tendem a piorar com o frio rigoroso que se faz sentir. Há um bloqueio devido a dificuldades burocráticas e diplomáticas que nos ultrapassam”, explicou o jovem português, concluindo que “desistir não faz parte dos nossos planos”.

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