PT Animal

Recuperação do lobo ibérico: “Qualquer donativo faz a diferença”

lobo iberico prado

O Grupo Lobo iniciou a derradeira campanha para salvar o Centro de Recuperação do Lobo Ibérico. Ainda faltam pagar 55 mil euros pelos terrenos onde esta espécie ameaçada pode viver em liberdade. “Não deixemos que se extinga mais um pouco da alma de Portugal”, apela a instituição.

Foi em 2012 que o Grupo Lobo (GL) lançou a primeira campanha de angariação de fundos na plataforma de crowdfunding Indiegogo, considerada um passo decisivo para a criação do Centro de Recuperação do Lobo Ibérico (CRLI).

Mas o trabalho nunca tem fim e ainda faltam liquidar os últimos pagamentos pelos terrenos, no valor de 55 mil euros, apesar da “forma generosa” com que “milhares de amigos do lobo contribuíram”, como elogiou o GL, em comunicado.

“O CRLI ainda está em risco. O Grupo Lobo pede a todos o auxílio possível para manter vivo este santuário animal que tanto tem contribuído para a sensibilização e conservação do último grande carnívoro do nosso País”, referia a mesma nota.

Num apelo sentido “aos sócios, pais adotivos, amigos e simpatizantes” da causa, a associação lançou a derradeira campanha de crowdfunding, novamente na plataforma Indiegogo, “para que todos juntos possamos salvar o Centro de Recuperação do Lobo Ibérico”.

E o que é o CRLI? “São 17 hectares que recriam o habitat natural do lobo ibérico, espécie ameaçada de que restam apenas cerca de 300 exemplares em Portugal, com condições seguras para animais que já não podem viver em liberdade”.

Nos 28 anos de trabalho do GL, “mais de 100 mil visitantes descobriram este predador quase mítico, a sua biologia e ecologia, assim como as ameaças que sobre ele pendem”.

A maioria desses visitantes foram crianças, “vindas de escolas de todo o país”, e muitos investigadores “têm aqui ficado enquanto estudam este animal único”.

“Qualquer donativo, em indiegogo.com ou por outros meios, pode fazer a diferença. Estamos mesmo na ponta final desta luta. Não deixemos que se extinga mais um pouco da alma de Portugal”, apelou o Grupo Lobo.

Em destaque

Subir