O problema, justificou o Governo no relatório que acompanha o OE rectificativo, esteve na evolução da execução orçamental nos primeiros quatro meses: a recessão, mais forte do que o previsto pelo executivo e pela troika, teve um impacto negativo “nas principais rubricas do orçamento da Segurança Social”.
Entre esse impacto está ainda a diminuição, em 94 milhões de euros, na receita com contribuições e quotizações, derivado da deterioração da atividade económica “quer no emprego, quer no agravamento do desemprego”, assim como na devolução “das contribuições sobre subsídios de desemprego e de doença que decorre da decisão do Tribunal Constitucional”.
No OE retificativo, a despesa corrente da Segurança Social aumenta dos 25.020 milhões de euros para os 25.350 milhões de euros, enquanto a receita sobre de 25.039 milhões para 25.375 milhões de euros.
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