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Recomendações falsas levam Amazon a processar mais de 1000 membros

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A Amazon vai processar 1114 membros por terem feito recomendações falsas. A empresa argumenta que vários compradores terão ‘comprado’ críticas positivas, a quatro euros por comentário ou avaliação, para ganhar influência, prejudicando “a confiança” no serviço.

Uma das maiores empresas a operar na internet está a processar mais de mil dos próprios membros por estarem, segundo a acusação, a prejudicar a reputação do serviço.

A Amazon colocou em tribunal 1114 utilizadores que terão deixado comentários “falsos, enganadores e inautênticos”, prejudicando “a confiança” de um serviço que nasceu com base na troca de opiniões.

De acordo com a empresa, alguns vendedores terão ‘contratado’ compradores para serem avaliados de forma positiva, ganhando uma melhor reputação que iria influenciar, falsamente, os potenciais interessados.

A Amazon revelou que a maioria dos comentários e avaliações duvidosos tiveram origem no site Fiverr.com, no qual vários membros se manifestaram disponíveis para ‘vender’ críticas positivas.

Durante a investigação, os peritos da Amazon fizeram-se passar por vendedores, tendo descoberto o alegado esquema e a tabela de preços para os comentários positivos e as classificações, que têm como limite cinco estrelas.

Dos 1114 suspeitos, vários terão usado contas diferentes, tentando passarem despercebidos.

De acordo com a BBC, cada comentário ou classificação positiva custava quatro euros.

“Apesar de representarem um número pequeno, estas ‘reviews’ podem minar significativamente a confiança que os consumidores e grande parte dos vendedores depositam na Amazon”, justificou a empresa, no processo que deu entrada em tribunal.

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