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Recenseamento em Moçambique regista na primeira semana 13% de eleitores previstos

O Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) de Moçambique anunciou hoje que registou 942 mil eleitores na primeira de sete semanas de recenseamento eleitoral, o que corresponde a 13 por cento do total esperado.

As eleições gerais – legislativas, presidenciais e provinciais – estão marcadas para 15 de outubro.

O STAE acredita que, “mantendo este nível de registos”, no final do período, em 30 de maio, podem estar inscritos, pelo menos, 84,3 por cento dos eleitores previstos, ou seja, cerca de 6,1 de 7,2 milhões, disse o porta-voz do STAE, Cláudio Langa em conferência de imprensa, em Maputo.

Este recenseamento é feito fora dos distritos com autarquias, complementando-o.

Nos distritos com municípios, o recenseamento foi feito há um ano para as eleições autárquicas de 2018 e o STAE inscreveu 6,7 milhões de pessoas nas 53 autarquias.

No recenseamento agora em curso, na província de Cabo Delgado foram registadas 142 mil pessoas, 22 por cento do total previsto, o que representa a maior taxa de recenseamento até agora, enquanto que Sofala, afetada pelo ciclone Idai, registou 30 mil, o que representa 5,8 por cento, a menor taxa do país.

A média de registos ronda os 40 eleitores por dia, com tendência para subir, tendo em conta que parte dos eleitores deixa o registo para as últimas semanas, referiu o STAE.

O órgão eleitoral reconhece que há mais de 600 brigadas “paralisadas” ou a funcionar “de forma condicionada” por razões ligadas a falhas do equipamento e de corrente elétrica.

As regiões afetadas pelo ciclone Idai e pelos ataques armados, em Cabo Delgado, também tiveram atrasos por falta de energia elétrica ou fontes alternativas.

“Há falta de condições adequadas para a instalação de postos de recenseamento eleitoral nas zonas afetadas pelo ciclone e chuvas regulares no Centro e Norte” do país, afirmou o porta-voz.

O STAE adianta que vai procurar formas de recarregamento do equipamento, concluir a distribuição de fontes alternativas de eletricidade e fazer assistência às brigadas.

O orçamento do recenseamento eleitoral ronda os quatro mil milhões de meticais (55 milhões de euros).

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