Receitas turísticas subiram quase 14 por cento até junho, diz Banco de Portugal
As receitas turísticas cresceram 13,9 por cento no primeiro semestre face ao mesmo período do ano anterior, atingindo os 6,9 mil milhões de euros, revelam dados divulgados hoje pelo Banco de Portugal (BdP).
Em junho, as receitas da atividade turística subiram 13,6 por cento face ao mesmo mês de 2017, para 1,43 mil milhões de euros, revelam ainda os dados do BdP, divulgados pelo Turismo de Portugal.
As subidas mais expressivas nas receitas turísticas verificaram-se em março (20,3 por cento), maio (19,5 por cento) e fevereiro (16,1 por cento), meses que tradicionalmente são menos dados à atividade turística.
Nos primeiros seis meses do ano, os mercados que mais cresceram foram a Irlanda (33,7 por cento), Itália (20,6 por cento), Estados Unidos (18,5 por cento) e Bélgica (17,2 por cento).
Em comunicado, o gabinete da secretária de Estado do Turismo sublinha o facto de “as receitas turísticas em Portugal estarem a crescer 5 vezes mais do que o ritmo do crescimento do número de hóspedes”.
No primeiro semestre, o número de hóspedes cresceu 2,6 por cento para 9,6 milhões e as dormidas subiram 0,5 por cento para 25,4 milhões, lembra a secretária de Estado.
Já os proveitos totais do turismo avançaram 8,9 por cento para 1.510 milhões de euros e os passageiros desembarcados nos aeroportos cresceram 9 por cento, para 12,8 milhões.
“O saldo da balança turística no primeiro semestre do ano foi superior a 4.600 milhões de euros, uma subida de 17,3 por cento face ao valor registado nos primeiros seis meses de 2017”, destaca a secretária de Estado.
A secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, citada no comunicado, afirma que os números “mostram que o turismo continua a crescer ao longo de todo o ano”, sublinhando que o ritmo das receitas significam que Portugal está “a crescer em valor, conseguindo atrair turistas que gastam mais”
“Portugal está cada vez mais a afirmar-se pela qualidade e diversidade da oferta e por ser um destino para todo o ano”, salienta Ana Mendes Godinho.
