Os prejuízos sofridos pela Fiat na América do Sul levaram o grupo italiano a concentrar os seus esforços na Chrysler, a marca americana que adquiriu há uns anos e que no último ano teve lucros visíveis.
Depois de um terceiro trimestre de 2013 com bons resultados na Chrysler, o construtor de Turim viu a sua previsão de lucro para o ano inteiro descer 16 por cento. Isso levou o presidente Sergio Marchionne a acelerar a aquisição da totalidade das ações da marca de Detroit.
A expetativa da Fiat é que na posse da totalidade da Chrysler – que salvou da falência em 2009 – possa valorizar o grupo. O que parece ter sucedido, já que as ações subiram 2,5 por cento.
O construtor italiano diz que o lucro comercial (ou lucro antes de juros, impostos e itens extraordinários) foi nove por centro inferior que a igual período do ano anterior no terceiro trimestre de 2013 – cerca de 816 milhões de euros.
Na Europa a Fiat registou um prejuízo de 165 milhões de euros, enquanto que no Brasil – um grande mercado internacional para a marca – o lucro operacional caiu mais de metade (para 165 milhões de euros), e cerca de 17 por cento depois do fim aos incentivos de vendas.
Em contraste, a Chrysler – terceiro fabricante norte-americano – obteve um lucro líquido que subiu 22 por centro, e um aumento de receitas de 13,5 por cento. Que poderia ter sido melhor segundo os especialistas se não tivesse lançado tardiamente o seu novo SUV.
