A Ferrari não conseguiu confirmar as esperanças de vitória no Grande Prémio da China de Fórmula 1, permitindo à Mercedes a sua terceira ‘dobradinha’ da época. Haverá uma série de razões para este falhanço.
Para além de Sebastian Vettel não ter conseguido lutar com Lewis Hamilton e Valtteri Bottas pela vitória, acresce ainda o momento em que a equipa de Maranello deu ordens a Charles Leclerc para ceder posição ao alemão, de modo a este subir ao último lugar do pódio, quando ainda se está no começo do campeonato.
O piloto de GT Toni Vilander referiu no canal televisivo finlandês MTV justifica a decisão da Ferrari: “Se há um piloto que vale 30 milhões de dólares e um que vale 2,5 milhões, então a hierarquia é já bastante clara”.
Mas há quem pense de forma diferente, como o jornal italiano Corriere della Sera, muito sensível a questões relacionadas com a ‘Scuderia’. “Seria melhor se a Ferrari percebese finalmente que contrataram o piloto certo, que é Charles Leclerc. Maranello deveria tirar a armadura a Vettel e dá-la a Lecler”, escreveu o periódico transalpino.
Também não é novidade nenhuma que o jovem piloto monegasco ficou zangado com a decisão tomada durante a corrida de Xangai, mas acabou por evitar a controvérsia com comentários “idiotas”, respondendo: “Os tipos no muro das boxes tem uma imagem mais clara do que eu”.
Mas Ralf Schumacher referiu ao canal Sky Deutschland que Leclerc foi “sacrificado” pela equipa na China. Leclerc respondeu que “não iria tão longe”, sublinhando que a Ferrari é uma equipa e que simplesmente na China não funcionou para si, mas que tentou “fazer o melhor trabalho possível”.
Naturalmente Mattia Binotto ficou satisfeito com esta contenção do piloto do Ferrari # 16: “Estou contente que ele fale assim, porque mostra maturidade. É claro que esta corrida foi um pouco comprometido, e se Charles está chateado ou zangado tem direito a estar. Mas tentamos dar espaço a Seb para ver se ele conseguia acompanhar o andamento da Mercedes. Nesta altura temos de tentar alguma coisa”.
De facto o principal problema da Ferrari, é que apesar dos sinais de evolução dados não consegue para já bater a Mercedes. “Tentamos manter-nos com eles, mas hoje não o conseguimos. Penso que nestas duas semanas que vêm será importante para nós perceber que direção seguir nos próximos meses”, afirmou Sebastian Vettel.
Tal como Charles Leclerc, o piloto de Heppenheim não quer alimentar a polémica nos media por causa das ordens de equipa, mostrando-se até incomodado com o assunto: “Não quero responder a isso porque estou um bocado contra a forma como vocês (jornalistas) trabalham”.
Mas o chefe da rival Mercedes, Toto Wolff, já veio dizer que a Ferrari anda a ‘brincar com o fogo’: “É que se começarem a fazer este tipo de coisa, então abre-se a caixa de Pandora. Passamos por isto com Nico Rosberg e Lewis Hamilton e mais tarde com Lewis e Valtteri. Não é um problema da Ferrari, é um problema para qualquer equipa quando tem dois ‘alfas’ ao volante”.
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