O rastreio ao cancro da mama passará a ser realizado mais tarde, por indicação do Governo, passando a ser iniciado não aos 45 mas aos 50 anos. Quem já faz parte do programa de avaliação e tem menos de meio século continuará no processo.
O presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro confirmou à agência Lusa o que consta do despacho assinado pelo Governo, em setembro, e agora conhecido.
Com esta decisão, o Executivo de António Costa pretende “uniformizar critérios”, passando a ser avaliadas mulheres dos 50 aos 69 anos, realizando uma mamografia a cada dois anos.
De acordo com o despacho governamental, estas são “as adaptações necessárias aos novos programas de rastreio”.
Admitindo que “há um conjunto de pessoas que tem vindo a defender que as mamografias sejam feitas a partir dos 50 anos”, o presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro lamenta que não se aproveite a alteração na avaliação desta doença para abarcar mulheres “até aos 75 anos, pelo menos”.
Os utentes que têm entre 45 e 50 e já iniciaram o processo de avaliação continuam no programa, segundo o despacho do ministério da Saúde.
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