O Presidente da República destacou hoje que, apesar das dúvidas de há um ano, foi possível salvar a Raríssimas, que a associação resistiu e vai “entrar numa nova fase”, elogiando a “dedicação excecional” da secretária de Estado da Segurança Social.
O caso fez um ano no início de dezembro, depois de a TVI ter emitido uma reportagem sobre a gestão da Raríssimas – Associação Nacional de Doenças Mentais e Raras, denunciando alegadas más práticas por parte da então presidente, Paula Brito e Costa.
Tal como fez em 2017, em plena crise da instituição, Marcelo Rebelo de Sousa escolheu a tarde da véspera de Natal para fazer uma visita à Raríssimas, acompanhado, entre outras pessoas, pela secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim.
“Um ano depois eu encontro assim [a Raríssimas]: havia dúvidas se resistia, resistiu, porque havia naturalmente muito a fazer de levantamento, a ver quem é que ficaria envolvido no projeto, a Segurança Social apoiou imensíssimo, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa envolveu-se também imensíssimo e a Fundação Aga Khan”, sublinhou.
Num período em que “o mecenato deixou de ser aquilo que era”, o Presidente da República elogiou que tenha sido possível “dar a volta” e por isso hoje a associação “está viva e vai entrar numa nova fase, com protocolos assinados, com a escolha de quem vai ter responsabilidades técnicas no futuro”.
“É uma segunda fase da vida da Raríssimas. Foi possível salvar a Raríssimas que tem um papel único porque continua a ser uma instituição como não há nenhuma outra igual em Portugal”, enalteceu.
No que diz respeito à Raríssimas, mas também a outras instituições, Marcelo Rebelo de Sousa fez questão de destacar a preocupação da secretária de Estado da Segurança Social “de estar sempre em cima dos problemas e, na medida das possibilidades, não deixar de apoiar”.
No pequeno discurso que fez a seguir à visita à associação, o chefe de Estado deixou claro que a “Raríssimas é para continuar e é para continuar porque – já aqui foi dito – porque é raríssimo, único mesmo, o seu papel na sociedade portuguesa”.
“Vai ocorrer um novo arranque em 2019. Um ano depois a resposta está dada: Raríssimas perduraram, resistiram, vão entrar numa nova fase”, observou.
Desde a “primeiríssima hora”, Cláudia Joaquim “empenhou-se nesta causa como se fosse a única causa da sua vida”, afirmou o Presidente da República, elogiando a “dedicação excecional” da governante.
Depois da visita à Raríssimas, Marcelo Rebelo de Sousa passou ainda pela Tradicional Ginjinha de Natal do Barreiro.
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