Fareeda Khalaf foi raptada por terroristas do Daesh quando tinha 16 anos, e foi, durante quatro meses, escrava sexual dos seus atacantes. A jovem confessa que tentou suicidar-se “pelo menos quatro vezes”, e agora, aos 21 anos, lançou um livro onde conta o terror vivido.
‘The Girls Who Beat ISIS’ – ‘As Raparigas que Derrotaram o Daesh’, em português, é o livro de Fareeda Khalaf, raptada pelos terroristas aos 16 anos e que foi escrava sexual dos atacantes durante quatro meses.
A jovem, que queria ser professora, foi levada pelos terroristas quando estes entraram na sua aldeia e mataram todos os homems. Em cativeiro, Fareeda conta que sofreu terrores inimagináveis.
“Fizeram-me coisas que não se fazem aos animais. Fomos violadas e humilhadas. Quando eu ouvi aquilo que eles estavam prestes a fazer-nos, encontrei vidro e cortei os pulsos. Pensei que ia morrer mas eles salvaram-me”, conta ao jornal Mail Online.
“Tentei matar-me pelo menos quatro vezes. Eles fizeram tudo o que possam imaginar”, acrescentou.
Ao fim de quatro meses, conseguiu escapar com um grupo de outras mulheres na mesma situação e foi aceite, na Alemanha, como refugiada.
Agora, com 21 anos, está a planear o seu casamento.
“Nunca pensei encontrar a felicidade com alguém depois de tudo o que passei”, conclui.
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