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Rali de Portugal com impacto económico de 130 milhões

O Rali de Portugal de 2016 gerou um impacto económico de 129,3 milhões de euros no ano passado, um dos vários dados tornados públicos por um estudo agora divulgado pelos organizadors.

No entanto esta é apenas uma pequena parcela do contributo global que a competição tem dado desde 2007 para a economia nacional: 898,9 milhões de euros.

A edição de 2016 do Rali de Portugal gerou um retorno em que mais de metade foi despesa direta total na economia do turismo no norte do país, assegurada por adeptos e equipas: 67,6 milhões de euros, representando mais 2,4 milhões de euros face à edição anterior.

Centenas de milhares de turistas e visitantes, nacionais e estrangeiros, que se deslocaram à Região Norte tendo como principal motivação a assistência ao Rally de Portugal, geraram um fluxo turístico inigualável e cuja visita revela índices de satisfação elevados: oito em cada 10 adeptos classifica o destino como bom ou muito bom.

Um em cada dois adeptos melhorou a imagem positiva que tinha da região após a visita motivada pelo rally. Nos quatro dias da prova, os adeptos permaneceram em média 3,2 noites e 24,6% prolongaram a sua estada além das três noites. Nota significativa para os adeptos franceses, que permaneceram em média 4,7 noites na região.

A nível local, os 13 municípios envolvidos na organização garantiram no conjunto um impacto agregado na ordem dos 49,2 milhões de euros (72,8% do impacto económico direto total do Rally), isto é, cada um dos municípios terá assegurado um retorno económico direto que oscila entre os 413 mil e os 10,1 milhões de euros, com a inerente variabilidade pela dimensão relativa de cada município e grau de envolvimento com o Rally.

Os efeitos económicos são também extensíveis aos demais municípios da Região Norte, os quais garantiram 18,4 milhões de euros de impacto direto (27,2% do total), numa evidente demonstração da importância e ganhos proporcionados pelo rali na região norte como um todo.

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