Desporto

“Quiseram descredibilizar-me pelo que eu disse dos Boaventuras desta vida”, afirma Rui Santos

Comentador da SIC considera que houve um aproveitamento da expressão “bacteriologicamente puros”, numa análise sobre a convocatória de Dyego Sousa, e aponta um motivo: César Boaventura.

Neste domingo, durante o programa Play-Off, da SIC Notícias, Rui Santos reagiu à polémica suscitada pela expressão “bacteriogicamente puros”, usada para defender o jogador português e num comentário à convocatória de Dyego Sousa. E defendeu que houve uma “descontextualização” propositada, Um “aproveitamento malicioso”, com um objetivo.

“Se se pegar apenas nessa expressão do bacteriologicamente puro, dá para tudo. Dá pano para mangas. É preciso perceber quem foram as pessoas que quiseram empolar e pôr isso na praça pública. Isso foi uma forma de me descredibilizar, em função daquilo que eu disse dos Boaventuras desta vida”, considera.

O comentador abordou ainda a queixa apresentada pela SOS Racismo. “Eu esperava um bocadinho mais de uma organização como a SOS Racismo. Até de responsabilidade. Ver essas coisas descontextualizadas nas redes sociais, já não ligo. Agora, de uma organização da qual queremos encontrar alguma credibilidade, em função de uma causa, que é nobre… “, insistiu.

“Não vou deixar colar a essa expressão um entendimento ou uma interpretação que querem dar”, acrescentou o comentador, que manteve a lógica do seu raciocínio.

Rui Santos lembra que foi sempre contra a utilização de jogadores naturalizados: “Durante 15 anos na minha carreira defendi muito a emancipação do jogador português. E só neste contexto entendo que a Federação não deve ser contraditória. E não foi isso que foi entendido”.

“Não sou, em princípio, a favor de jogadores naturalizados jogarem na seleção nacional”, justificou ainda, sublinhando que Dyego Sousa “está habilitado” a representar a equipa das quinas.

Confrontado com o histórico de jogadores oriundos de países estrangeiros que representaram Portugal, Rui Santos entende que “o enquadramento dos jogadores de Angola, Moçambique, Guiné e Cabo Verde é diferente dos jogadores do Brasil”.

Rui Santos realça apenas que “a Federação não deve ser contraditória e investir muito nos jogadores”, na formação, e depois convocar atletas que não nasceram em Portugal.

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