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Quinta geração do Renault Clio promete ser a melhor de sempre

Aí está a quinta geração do Renault Clio, o modelo ‘best-seller’ da marca do losango, que promete superar os seus antecessores, ainda que com o ADN deles, recuperando o lema ‘grandes para quê’”.

O Clio IV era mesmo grande, sendo que este V mantém os seus traços estéticos mais fortes, mas com uma assinatura luminosa que o familiariza com os mais recentes ‘irmãos’ Mégane e Talismã.

Mais moderna e atlética, esta quinta geração do mais popular dos Renault argumenta também mais tecnologia, normalmente disponível em segmentos superiores, e também muda a perceção de qualidade no seu segmento.

O novo modelo assenta numa nova plataforma, desenvolvida pela marca francesa para permitir seguir três fatores que considera essenciais no futuro; eletrificação acessível, automatização da condução e conectividade. Permite um menor peso e diversas modificações ao nível da versatilidade, qualidade de construção e insonorização.

Seguindo os princípios de ‘evolução & revolução’, o novo Clio altera ligeiramente a estética, mas as aparências enganam, já que a totalidade dos seus componentes são novos, sendo que as maiores diferenças se percebem no seu interior, já que o habitáculo foi completamente revisto.

Para além da qualidade percebida, há também a questão a tecnologia e uma maior sofisticação, dando um claro sinal daquilo que está a para vir nos lançamentos a realizar, não apenas pela Renault mas também pela Aliança com a Nissan e a Mitsubishi, recorrendo à sinergia com as mesmas, que permite o ‘democratizar’ das tecnologias de assistência que levarão, num futuro não muito distante, à condução autónoma.

O ‘smart cockpit’ é aquilo que mais vai chamar a atenção nesta quinta geração do Clio. E não será apenas no equipamento que se irá perceber este salto qualitativo no interior do modelo. O toque nos materiais dos revestimentos ajudará a perceber esta melhoria e cuidado com o detalhe, sem perder de vista aspetos práticos e acessibilidade, muito importantes neste segmento.

Também será notório o espaço a bordo, pois é mais amplo, há mais locais de arrumação e a alavanca do travão de parque dá lugar a um mais funcional sistema de estacionamento elétrico. Além disso o emagrecimento da coluna de direção permitiu também ganhar espaço para as pernas do condutor, enquanto o airbag é de uma unidade mais compacta.

O posto de condução também beneficia uma alteração ao nível do volante, permitindo visionar melhor o painel de instrumentos, sendo que o ecrã é agora de sete polegadas, devendo ser ainda de maiores dimensões numa versão definitiva deste Renault, que ainda está numa fase de pré-produção.

A bagageira acompanha o espaço para os ocupantes, pois passa para os 391 litros nas motorizações a gasolina, sendo de 366 nos diesel, graças à adoção de um fundo duplo e bocal modificado em relação ao Clio IV.

Mecanicamente são adotados motores a gasolina, a partir do 1.0 Sce de três cilindros (65 cv) até ao potente 1.3 TCe GPF de 130 cv, muito embora o ‘core’ da gama vá ser o 1.0 TCe de três cilindros com 100 cv. Terá associada uma caixa manual de cinco velocidades numa primeira fase, mas depois estará disponível com uma nova transmissão automática X-Tronic com funcionalidade D-Step. Isto para além da variante GPL.

Os diesel 1.5 Blue dCi surgem em duas variantes, uma de 85 cv de potência e outra de 115 cv, ambas equipadas com caixa manual de seis velocidades.

Mas a grande novidade é a versão híbrida, dotada de motor 1.6 a gasolina de dupla injeção e ciclo Atkinson e dois motores elétricos, um para tração e outro com funções regenerativas.

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