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“Quem exerça cargos públicos” não pode sair “mais rico do que entrou”, avisa Marcelo

O Presidente da República pede aos políticos para que sejam um “exemplo” para os portugueses antes e depois de exercerem cargos públicos. Marcelo Rebelo de Sousa alerta ainda para a frustração dos cidadãos com a lentidão da justiça.

“É essencial que seja normal que quem exerça cargos públicos não saia deles mais rico do que entrou, nem saia para lugares que se prestem a ser pagamento de favores anteriores, nem se rodeie de parentes e próximos”, considerou Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado pediu ainda que os políticos “nem permitam a correligionários e amigos condutas em funções que deveriam ser inspiradoras e que são intoleráveis para o comum dos mortais”.

O Presidente da República, que falava no Conselho de Prevenção da Corrupção, na Fundação Champalimaud, em Lisboa, considerou ser “legítima” a “impaciência dos portugueses” que “aumenta a ritmo imparável de dia para dia” com a lentidão da justiça.

Na análise de Marcelo Rebelo de Sousa, esta “frustração” acaba por ser “alimentada pelas elevadas expectativas suscitadas quanto à rápida conclusão de investigações criminais abertas e pelas subsequentes frustrações”.

Daí que, o Presidente da República peça que a “desilusão não esvazie os balões de esperança que o anúncio do arranque de processos conhece”.

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