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Queixa contra bastonária assinada por mais de 100 enfermeiros

Mais de 100 enfermeiros subscreveram a participação contra a bastonária da Ordem dos Enfermeiros (OE). São agora 123 os profissionais que exigem um processo disciplinar contra Ana Rita Cavaco.

A participação tinha sido apresentada ao conselho jurisdicional da OE com 17 assinaturas, recebendo agora mais 103, de acordo com Manuel Lopes, o primeiro subscritor.

Os enfermeiros tentam agora compreender se o “silêncio” da OE se deve à análise do caso ou se serve para tentar que o assunto caia no esquecimento.

“Se esse silêncio significa que estão calmamente a analisar as medidas que devem ser tomadas, se significa que estão a agir de acordo com os mesmos princípios que servem o poder jurídico, então esse silêncio não podia se mais bem-vindo, ou seja, agir no silêncio, com isenção, com objetividade, mas agir. Se o silêncio significar inação ou outra coisa qualquer que nos leva a uma situação em nada é feito, então é preocupante”, adiantou Manuel Lopes.

Em causa está, acima de tudo, a forma como a bastonária comentou a situação de Isilda Gomes, a presidente da Câmara de Portimão que foi vacinada contra a covid-19 apesar de não ser considerada prioritária.

“Presidente da Câmara de Portimão. A gorda fura filas. Malvada a hora que nasci magra”, escreveu Ana Rita Cavaco, nas redes sociais.

“Não é aceitável, em circunstância alguma, que o insulto, a intimidação, o palavrão seja usado na relação seja com quem for. Nem com membros da Ordem e muito menos com pessoas exteriores à Ordem”, frisou Manuel Lopes, em declarações à TSF.

Ainda de acordo com o primeiro signatário da queixa, a bastonária da OE “sistematicamente faz uso deste tipo de linguagem”.

Maria Augusta Sousa, enfermeira aposentada que foi bastonária da OE entre 2004 e 2011, já tinha exigido publicamente a abertura de um processo disciplinar a Ana Rita Cavaco.

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