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Queimou cadela comprada pelo Craigslist e pode apanhar sete anos de prisão

Arthur M. Vieira

Comprou uma cadela através do site Craigslist, regou-a com combustível, deitou-lhe fogo e depois enterrou o cadáver. Na semana passada, Arthur M. Vieira deu-se como culpado de ter torturado a pitbull. O jovem de 26 anos arrisca-se a passar os próximos sete na prisão.

O caso só se tornou conhecido porque os bombeiros responderam a um incêndio florestal, acabando por descobrir os restos queimados da cadela numa zona de mato em Virginia Beach.

Recuperado, o microchip identificou Arthur M. Vieira como o dono mais recente de Lucy, uma pitbull que tinha sido comprada através do site de classificados Craigslist.

Segundo as autoridades, o suspeito prendeu as patas dianteiras e as traseiras, regando depois Lucy com combustível para isqueiro. Depois, ateou-lhe fogo…

Arthur M. Vieira, de 26 anos, deu-se como culpado de torturar a cadela, depois de ter contado várias versões sobre o sucedido.

Inicialmente alegou que tinha dado Lucy, mas depois referiu que a cadela tinha fugido. Seguiu-se a confissão de que a tinha esmurrado e (pensando que a pitbull morrera com o soco) e deixado no mato.

Só na fase de instrução, segundo a polícia, é que terá confessado o crime. Por essa altura, já o anterior dono, chamado como testemunha, contou ao tribunal que Arthur M. Vieira lhe tinha parecido a melhor pessoa para dar um futuro a Lucy, uma vez que a família não tinha condições para manter a cadela.

Foi esse antigo dono a revelar que tinha vendido a pitbull através do Craigslist.

Meghan Conti, dos serviços de controlo animal de Virginia Beach, admitiu que nunca teve conhecimento de caso pior em dez anos de carreira: “Como é possível haver uma pessoa capaz de tirar a vida a um animal que respira e torturá-lo dessa forma? Que mais é capaz de fazer?”

Arthur M. Vieira está acusado de um crime de crueldade sobre animais, obstrução de justiça e abandono de animal de companhia, tendo sido estabelecida uma fiança de 25 mil dólares.

A acusação exige a pena máxima, que pode atingir os sete anos de prisão.

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