Realiza-se a partir de hoje o Festival Internacional de Cinema Queer Porto, numa cidade que deve “tratar a diversidade por tu”. O certame dura até sábado, mas a organização já garantiu que tem financiamento garantido para mais duas edições: o Queer fica até 2017.

Começa hoje o primeiro Queer Porto, que dura até sábado. Mas, depois desta primeira edição, há mais duas já garantidas.

A competição oficial vai misturar ficção com documentário e é composta por 12 filmes, que vão ser exibidos no auditório Isabel Alves Costa (no Rivoli), enquanto o Maus Hábitos, a Mala Voadora e a Galeria Wrong Weather também vão acolher iniciativas.

O festival começa, hoje, com ‘The Night’, de Zhou Hao (ver prévia em baixo), seguindo-se um dos destaques do evento, o documentário ‘Regarding Susan Sontag’, de Nancy D. Kates.

Só depois ocorre a sessão de abertura oficial, com o brasileiro ‘Sangue Azul’, de Lirio Ferreira, que marcou presença já este ano no Festival de Cinema de Berlim.

A 10 de outubro, encerrando o festival, vai estar, em antestreia nacional, o também brasileiro ‘Praia do Futuro’, de Karim Aïnouz (realizador do multipremiado ‘Madame Satã’), protagonizado por Wagner Moura.

Ao apresentar o festival, há uma semana, o vereador da Cultura da Câmara do Porto, Paulo Cunha e Silva, salientou tratar-se de “um momento de particular regozijo” aquele que marca a primeira edição do Queer Porto, um evento separado do Queer Lisboa, com programações e dinâmicas distintas.

O vereador sublinhou que o Porto é uma “cidade cosmopolita, que deve tratar a diversidade por tu”, e acrescentou esperar que este Queer Porto “não seja o último”.

A resposta foi imediata e veio pelo diretor artístico, João Ferreira, que garantiu já estar assegurado financiamento para mais dois anos, com apoio do Instituto do Cinema e do Audiovisual.

No total, a primeira edição do Queer Porto vai contar com 28 filmes de 13 países diferentes, com um prémio no valor de 3000 euros, a ser atribuído pela RTP.