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“Que se lixe a troika” quer receber Angela Merkel com manifestação de “repúdio” em Belém

manif 1310 1“Que se lixe a troika”, o movimento do grande protesto de 15 de setembro, quer uma manifestação de “todo o repúdio” para com a visita da chanceler alemã. Em comunicado, afirma-se: “diremos nas ruas à sua passagem: que se lixe a troika, a Merkel não manda aqui”.

“Que se lixe a troika, a Merkel não manda aqui”. Este será o mote da manifestação que o movimento “Que se lixe a troika”, que esteve na origem do enorme protesto popular de 15 de setembro, quer agendar para 12 de novembro, o dia em que a chanceler alemã vem a Portugal.

“Nas vésperas de uma greve geral internacional contra a austeridade e os governos que a implementam, diremos nas ruas à sua passagem: que se lixe a troika, a Merkel não manda aqui”, refere o comunicado hoje emitido pelo movimento, apelando à sociedade para demonstrar “todo o repúdio” por Angela Merkel, “uma das figuras de proa da ideologia que nos impõe a pobreza, o desemprego, a precariedade e a destruição do estado social, tendo a troika e os governos troikistas como armas”.

Quem não quiser ou puder aparecer no Largo do Calvário, onde às 16h00 será feita a concentração, pode associar-se à manifestação, em qualquer lugar, “com braçadeiras negras ou panos negros das casas e carros”, sugere o movimento. A manifestação irá ocorrer em Belém, em frente à residência oficial do Presidente da República.

A escolha do local para se gritar “fora daqui” a Angela Merkel (uma das expressões recomendadas pelo “Que se lixe a troika” para o protesto) é óbvia: Cavaco Silva vai receber a chanceler alemã, que no mesmo dia vai estar presente num fórum económico a decorrer no Centro Cultural de Belém, uma ‘obra do regime’ erguida pelo atual Presidente quando era primeiro-ministro.

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