A coligação PSD/CDS é para repetir nas eleições autárquicas do próximo ano. Os dois partidos acordaram hoje a proporção de 80 por cento para os ‘laranjas’ e 20 por cento para os centristas, ou seja, um candidato do CDS por cada quatro do PSD. A decisão é de “baixo para cima”.
PSD e CDS-PP vão concorrer juntos, nas próximas autárquicas, se as comissões políticas concelhias assim o desejarem. As lideranças dos dois partidos chegaram hoje a acordo para as coligações autárquicas, assentes na proporção de 80 e 20 por cento, ou seja, em cada cinco nomes quatro são ‘laranjas’ e um é centrista.
As coligações só irão a votos nas autarquias onde as lideranças locais o desejarem, devendo surgir por causa “da realidade local, do interesse comum aos dois partidos e de um programa conjunto”, como explicou Nuno Melo. O vice-presidente do CDS-PP garantiu, assim, que a união dois dois partidos será sempre definida “de baixo para cima”, pelos militantes e não pelas cúpulas partidárias.
Nas últimas autárquicas, os acordos locais para coligação foram 69, número que é para aumentar no próximo sufrágio. “É natural que esse número seja alargado, é nesse intuito que trabalhamos, mas estamos no início do processo, não existe ainda um número”, referiu Jorge Moreira da Silva, primeiro vice-presidente do PSD.
Para além do “acordo quadro” que define a proporção de representatividade de cada partido, as chefias de PSD e CDS-PP chegaram a outro acordo: não discutir em público o caso de Luís Filipe Menezes, atual presidente da Câmara de Gaia que quer concorrer ao município do Porto pelo PSD e que já foi vetado pelo CDS local. Leia mais aqui.