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Quatro novos centros de saúde no Norte até final do ano e cinco em 2019

O Governo vai inaugurar no Norte do país quatro centros de saúde até ao final do ano e cinco em 2019, indicou hoje o secretário de Estado da Saúde, Fernando Araújo.

Baguim do Monte, em Gondomar, Nuno Grande, no concelho de Vila Real, Campo, em Valongo, e Lustosa, em Lousada, foram os centros de saúde enumerados pelo governante para inaugurar até ao final do ano.

Num discurso feito na cerimónia de inauguração do centro de saúde de Vilar de Andorinho, concelho de Vila Nova de Gaia, Fernando Araújo também avançou que em 2019 estarão prontas as unidades da Batalha e Ramalde, no Porto, Santiago do Bougado, na Trofa, Alfena, em Valongo, e Madalena, também em Gaia.

“Não são meras promessas, são realidades que podem constatar. São palavras realmente cumpridas”, disse o secretário de Estado da Saúde.

A cerimónia também serviu para entregar as novas placas identificativas aos representantes das Unidades de Saúde Familiares (USF) de todo o país que passaram do modelo A para o modelo B.

Em causa está uma diferenciação entre os vários modelos de USF (A, B e C) que é resultante do grau de autonomia organizacional, da diferenciação do modelo retributivo e de incentivos dos profissionais e do modelo de financiamento e respetivo estatuto jurídico.

Já à margem da sessão, em declarações aos jornalistas, Fernando Araújo comentou os objetivos deste Governo em relação à área dos cuidados primários.

“Vamos cumprir seguramente o objetivo da legislatura. Estamos a falar de 100 Unidades de Saúde Familiares que devem ser criadas nos quatro anos e no final deste ano faltarão apenas 13, portanto conseguiremos ultrapassar esse objetivo”, disse.

À margem da sessão, Fernando Araújo foi ainda confrontado com números sobre as listas de espera nacionais para cirurgias.

“Apesar de tudo, os tempos de resposta máxima têm reduzido. As pessoas têm sido observadas e atendidas num tempo mais rápido. É verdade que temos estado a falar com os hospitais no sentido de aumentar a produção e a articulação com os cuidados privados. É um trabalho que demora algum tempo a ter resultados. Temos de acelerar esses processos e dar condições para o Serviço Nacional de Saúde dê uma boa resposta”, apontou o governante.

O Jornal de Notícias escreve hoje que, em julho, 62.291 doentes inscritos para cirurgia tinham ultrapassado o tempo máximo de espera definido por lei.

Quanto ao centro de saúde de Vilar de Andorinho, tratou-se de um investimento de cerca de 1,5 milhões de euros com recurso a fundos comunitários, enquanto o terreno para a construção do edifício foi cedido pela câmara de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto.

No seu discurso, o secretário de Estado da Saúde disse que “com a criação desta USF, o Serviço Nacional de Saúde melhora a capacidade de resposta a cerca de 6.600 utentes desta freguesia, garantindo, no imediato, médico de família a 1.900 utentes até aqui sem médico”.

“E a breve trecho, o número de utentes a beneficiar desta nova unidade poderá subir aos 9.300”, acrescentou Fernando Araújo.

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