Hugo Araújo não obteve o resultado pretendido na jornada do troféu Super Seven by KIA que se disputou no Autódromo do Estoril no passado fim-de-semana.

Depois de ter conseguiu o quinto tempo nos treinos cronometrados, esperava que um novo carro lhe permitisse ser mais competitivo. “Um dos motivos que me levou a trocar de carro foi a maior eficácia dos Super Seven com volante à direita no circuito do Estoril”, explicou Hugo Araújo.

“Por isso esperava um fim-de-semana difícil, quer pela necessidade de continuar a fase de adaptação à caixa na mão esquerda, quer por ter de
encontrar um novo ‘set-up’, quer ainda pela concorrência que se apresenta muito forte este ano”, observou ainda o piloto minhoto .

Logo após a largada Hugo Araújo rapidamente se chegou ao grupo da frente, assistindo na primeira fila à intensa luta travada pelas equipas Leitão/Saraiva.

Na segunda manga o piloto bracarense decidiu atacar logo desde cedo mas voltou a ter dificuldades em acompanhar as equipas Leitão/Saraiva, Lobo do Vale e Nuno Santos principalmente nas duas retas do circuito.

“Estávamos com um ótimo ‘set-up’ no miolo do circuito mas perdíamos bastante na reta interior e principalmente na reta da meta, onde não me era possível acompanha-los no cone de aspiração mesmo saindo bem da parabólica”, explica.

Com o resultado combinado de ambas as mangas, Hugo Araújo alcançava assim a quarta posição lugar final, perdendo o pódio por apenas 105 milésimas em virtude do critério de desempate (a volta mais rápida) ter pendido para Nuno Santos.

“Por muito pouco não repetimos o resultado de Braga, mas nesta fase queríamos mais, queríamos estar a lutar pelas vitórias. Não vamos baixar os braços, vamos analisar o que temos de melhorar e como, para estarmos em Jerez la Frontera daqui por 15 dias com muita força para discutir a vitória”, acrescenta o piloto de Braga