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Quartel Electrão: Bombeiros recebem equipamentos elétricos usados

Campanha Quartel Electrão está a entregar equipamentos elétricos a associações do distrito do Porto.

As 11 associações humanitárias de bombeiros voluntários do distrito do Porto que aderiram à sexta edição da campanha “Quartel Electrão” estão a receber equipamentos elétricos usados até ao próximo dia 30 de Novembro.

O prémio a atribuir à associação que, a nível nacional, reunir a maior quantidade de equipamentos é um veículo de combate a incêndios no valor de 54 mil euros.

Todos os quartéis recebem 75 euros por cada tonelada de resíduos reunida. São ainda atribuídos prémios por regiões e aos novos aderentes. Os vencedores destas categorias recebem 750 euros em cartões pré-pagos de combustíveis.

Até ao final desta edição da campanha, que arrancou em Janeiro, a população da região pode deixar todo o tipo de lâmpadas, pilhas e equipamentos elétricos fora de uso nos quartéis aderentes do distrito:

  • AHBV – Amarante
  • AHBV – Freamunde
  • AHBV – Gondomar
  • AHBV – Lordelo
  • AHBV – Lousada
  • AHBV – Marco de Canaveses
  • AHBV – Paço de Sousa
  • AHBV – Pedrouços
  • AHBV – Portuenses
  • AHBV – S. Mamede de Infesta
  • AHBV – Vila das Aves

A nível nacional, nos primeiros 10 meses do ano, as várias associações humanitárias de bombeiros voluntários que aderiram à campanha “Quartel Electrão” já recolheram a mesma quantidade de equipamentos elétricos usados que tinha sido reunida no ano passado: 2.000 toneladas.

Em 2020, em plena pandemia, os bombeiros portugueses atingiram um máximo histórico de recolha de pilhas e de equipamentos elétricos e chegaram às 2.029 toneladas. Este foi o valor mais alto registado nas cinco edições desta iniciativa.

“A avaliar pelos números de que dispomos até agora estamos prestes a alcançar um novo recorde”, antecipa o diretor-geral do Electrão, Pedro Nazareth.

A iniciativa tem suscitado o apoio de várias empresas e instituições: Juntas de freguesias e câmaras apelam à entrega de eletrodomésticos e outros equipamentos em fim de vida. O objetivo é ajudar os soldados da paz da freguesia ou concelho.

Em muitos casos as autarquias colocam à disposição os estaleiros municipais, para armazenamento dos resíduos, e chegam mesmo a disponibilizar-se para recolher os velhos equipamentos a pedido.

Também as empresas privadas estão a mobilizar-se. Um pouco por todo o país, entregam resíduos de equipamentos elétricos usados a pedido dos bombeiros. Essas empresas assumem assim um papel ativo na sensibilização da comunidade para a reciclagem.

Outras empresas contactam o Electrão diretamente para a recolha desses resíduos, mas solicitam que essa contabilização seja associada à corporação da sua área.

“Este ano já foram encaminhadas quase 164 toneladas por estas vias, o que é revelador da importância que cada vez mais o tecido empresarial dá à dimensão social e ambiental”, sublinha o Director-Geral do Electrão, Pedro Nazareth.

Esta iniciativa do Electrão – Associação de Gestão de Resíduos tem como objectivo envolver as associações humanitárias para a causa da reciclagem de equipamentos eléctricos usados, garantindo ao mesmo tempo vários prémios às associações.

O que é o Electrão?

O Electrão – Associação de Gestão de Resíduos é a entidade responsável por três dos principais sistemas de recolha e reciclagem de resíduos: embalagens, pilhas e equipamentos usados.

Gere uma rede de recolha de equipamentos elétricos e pilhas usadas com mais de 5500 locais de recolha dispersos por todo o território nacional e é também responsável pela reciclagem de embalagens em todo o país.

A sua principal missão é assegurar a reciclagem dos resíduos recolhidos, contribuindo para a minimização do impacto ambiental e para um reaproveitamento dos materiais que os constituem, como promotor da economia circular.

Desenvolve diversas campanhas de comunicação e sensibilização com o objetivo de promover uma maior consciencialização ambiental e uma mudança de comportamentos, e a separação para a reciclagem, das quais se destaca o Quartel Electrão, a Escola Electrão e o TransforMAR.

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