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“Quando tiverem uma pessoa a morrer de covid-19 talvez aprendam”

Simone de Oliveira mostrou-se revoltada com o “egoísmo feroz” de quem se recusa a usar máscara, numa altura em que Portugal se encontra a sair do segundo confinamento derivado da pandemia de covid-19.

“Vamos lá a ver se a gente não brinca uns com os outros. Quando tiverem uma pessoa a morrer por causa disso, talvez aprendam”, comentou.

Na base da revolta de Simone de Oliveira está a presença de “pessoas do espetáculo” numa manifestação, realizada em março, em Lisboa, a contestar algumas das restrições sanitárias. Nessa iniciativa, a atriz Sandra Celas e as cantoras Adelaide Ferreira e Wanda Stuart contestaram a origatoriedade do uso de máscara.

“Acho uma atitude parva. Concordo perfeitamente com a máscara e com o estarmos confinados, até para ver se não morremos todos”, reagiu Simone de Oliveira, durante uma entrevista à revista Sábado.

“As pessoas do espetáculo podem reclamar, mas por outras coisas. É evidente que não temos, ou não tivemos até hoje, uma ministra da Cultura. Está desaparecida há uma eternidade. O facto de não termos trabalho é uma coisa. Não quererem usar máscara é uma atitude de um egoísmo feroz”, insistiu a cantora, salientando que já teve vários familiares com covid-19.

Simone de Oliveira, de 83 anos, já tinha sido vacinada contra o coronavírus, como informou há dias, através das redes sociais.

“Estive no posto de vacinação da covid-19, organizado pela Câmara Municipal de Lisboa, em parceria com a Junta de Freguesia da Misericórdia, onde sou moradora, para receber a segunda dose da vacina. Já estou vacinada contra a covid-19, mas devemos manter as regras, a bem de todos”, referiu.

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