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“Quando é a esquerdalhada a defender Rio… está tudo dito”, reage Ventura

“O que se pode esperar dos últimos pacóvios pós-leninistas que continuam a jurar inocência de Sócrates?”, questiona André Ventura, em reação a um artigo de Alfredo Barroso, no qual o ex-deputado chama “pacóvio suburbano racista” ao social-democrata, pelo facto de o vereador e candidato à Câmara de Loures promover uma ação de destituição de Rui Rio.

Alfredo Barroso criticou as movimentações de André Ventura, que pretende afastar Rui Rio da presidência do PSD, através de um movimento – chamado ‘Chega’.

“Há um pacóvio suburbano racista e pós-fascista a recolher assinaturas para destituir Rui Rio… e para reeleger Passos?”, pergunta, num texto partilhado nas redes sociais.

Em declarações ao PT Jornal, André Ventura reage: “As palavras de Alfredo Barroso tocam e fazem ricochete. Nem sequer chegam a roçar”.

“O que se pode esperar de um dos últimos pacóvios pós-leninistas que continuam a jurar inocência de José Sócrates?”, pergunta André Ventura.

“Não se pode esperar muito, evidentemente”, acrescenta, estranhando a defesa de Rui Rio por parte de um deputado eleito pelo PS (partido que entretanto abandonou).

“Quando é a esquerdalhada a defender o líder do PSD… Está tudo dito!”

“Ver este tipo de pessoas a defender Rui Rio deve fazer refletir – e muito – os militantes do PSD”, conclui Ventura.

O vereador e candidato à Câmara de Loures anunciou no sábado que vai lançar o movimento que pretende substituir o líder e colocar o partido no “espetro ideológico do centro-direita português”.

Em comunicado, no sábado, André Ventura afirma que o movimento “tem como grande objetivo a eleição de uma nova liderança do PSD e a apresentação, a todas as distritais do partido, de um documento global de compromisso com os valores da social-democracia portuguesa, ao arrepio do que tem promovido a direção” de Rui Rio, presidente eleito em janeiro.

Em seis frases, tipo palavra de ordem, André Ventura afirma ser necessário dizer “chega” de “compromissos e servilismo com a esquerda e com a extrema-esquerda” ou ainda de “guerrilha constante contra os militantes, candidatos e dirigentes do PSD”, que atribui à direção de Rio.

O movimento proposto por André Ventura defende ainda que “chega de neutralidade ideológica em temas fundamentais como as minorias, o casamento homossexual ou a eutanásia” ou ainda a de “dar a mão ao Bloco de Esquerda no aumento de impostos, alguns deles completamente disparatados” como a taxa para travar a especulação imobiliária, batizada pelo CDS como “taxa Robles”.

O anúncio do movimento pela substituição de Rui Rio surgiu no final de uma semana em que a direção do PSD recolheu assinaturas entre as distritais, à exceção da de Lisboa, para um documento de apoio ao presidente do partido.

Fontes contactadas pela Lusa na quinta-feira confirmaram que, apesar de vários presidentes de distritais sociais-democratas terem expressado dúvidas quanto à forma e conteúdo do texto, ele será assinado por todos, à exceção do PSD-Lisboa.

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