As operações da base da Easyjet em Lisboa estão a superar as expetativas, levando a companhia a abrir um concurso para admitir 25 novos funcionários. O desempenho é para melhorar no próximo ano, quando forem abertas as rotas para Bilbau e Valência.

A companhia aérea Easyjet vai admitir mais 25 funcionários em Lisboa. O desempenho da base operacional na Portela, aberta há seis meses, tem superado as expetativas, o que vai levar a empresa a adquirir mais um avião – investindo 38 milhões de euros – e a reforçar o quadro de pessoal.

A companhia aérea de baixo custo assinalou esta terça-feira o sexto mês desde a abertura da sua base operacional no aeroporto de Lisboa. Motivo para uma conferência de imprensa com o diretor-geral da Easyjet para Portugal e Espanha, que anunciou a aquisição de um terceiro avião, num investimento de 38 milhões de euros. A ideia é responder ao aumento da procura.

A operação em Lisboa contou inicialmente com 75 colaboradores diretos. Graças aos resultados obtidos será então necessário reforçar o quadro de pessoal com a contratação de mais 25 pessoas.

“A performance da base tem sido bastante positiva com mais de um milhão de passageiros transportados nos primeiros seis meses”, revelou o diretor-geral para Portugal e Espanha, Javier Gandara, admitindo que a meta é atingir os dois milhões de passageiros ainda este ano.

A Easyjet, que já opera para Edimburgo e Amsterdão, pretende reforçar estas rotas ao mesmo tempo que prepara os dois próximos destinos: Bilbau, a partir de 31 de março (ligação às segundas, quartas, sextas e domingos), e Valência, a 2 de abril (às terças, quintas e sábados).

Destes seis meses de operações na Portela só existe uma queixa: ainda não é possível “chegar e sair do mesmo terminal”, como explicou Gandara: “os nossos clientes dizem que estão satisfeitos tanto com as partidas do terminal 2 como com as chegadas ao terminal 1. De momento, a curto prazo, não vai mudar, mas a longo prazo a nossa expectativa é concentrar partida e chegada ao terminal 2”.