“Custo elevado” da cantina da Universidade de Lisboa justifica encerramento

Decisão de encerrar a cantina nova da Universidade de Lisboa (UL), que revoltou estudantes do Instituto Superior de Ciências Sociais (ISCTE), justifica-se com os “custos elevados”, relativamente a “serviços reduzidos” que presta aos alunos.

A Universidade de Lisboa vai reforçar os serviços de alimentação para os estudantes, mas decidiu encerrar a cantina nova, localizada na Avenida das Forças Armadas, que servia os estudantes do Instituto Superior de Ciências Sociais (ISCTE).

Segundo a UL, este encerramento da cantina deve-se aos custos “excessivamente elevados”, em comparação com os serviços “reduzidos” que presta aos estudantes. No entanto, a medida gerou uma manifestação de desagrado dos alunos do ISCTE, ontem.

A nova cantina da Universidade de Lisboa servia os alunos deste instituto, sendo que o seu encerramento coloca-os perante a iminência de perder o direito a refeições económicas. Em declarações à agência Lusa, o reitor do ISCTE, Luís Reto, garantiu que o instituto tentará “encontrar alternativas” para dar resposta ao problema. Uma das soluções poderá passar pela transferência da gestão da cantina para o instituto.

Recorde-se que dezenas de alunos do ISCTE protestaram em frente ao refeitório número dois da Universidade de Lisboa, contra o fecho da cantina nova, previsto para janeiro de 2013.

Também à agência Lusa a reitoria da Universidade de Lisboa salienta, contudo, que não recebeu qualquer proposta de transferência da gestão do espaço. A cantina pertence a esta universidade, mas são sobretudo os alunos do ISCTE que a frequentam.