Nas Notícias

Putin libertou um tigre siberiano e este foi à China atacar cabras

ustin Um tigre siberiano está na origem de um conflito diplomático entre a Rússia e a China. Ustin foi libertado pelo Presidente russo, Vladimir Putin, mas ‘emigrou’ para uma província chinesa, onde é acusado de matar mais de uma dezena de cabras.

Quando o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, libertou três  tigres siberianos não deverá ter imaginado que era o início de um conflito diplomático com a vizinha China.

Dois deles, Ustin e Kuzya, terão cruzado a fronteira e o primeiro é acusado pelas autoridades da província de Heilongjiang, citadas pela agência estatal Xinhua, de ter matado mais de uma dezena de cabras na ilha Heixiazi, no condado de Fuyuan.

O ataque mais recente de Ustin ocorreu ontem e terminou com a morte de dois caprinos e o desaparecimento de outros três, numa quinta junto ao rio Amur, que traça a fronteira entre os dois países.

O dono da quinta, Guo Yulin, queixou-se de ter perdido 18 cabras em apenas dois ataques. As autoridades locais garantiram que vão compensá-lo pelas perdas, após os especialistas em tigres siberianos terem analisado as pegadas no local e concluído que pertencem ao ‘tigre de Putin’.

Guo Yulin foi aconselhado a reforçar a segurança da quinta para evitar um terceiro ataque, enquanto a população da ilha foi alertada para ter cuidado com a presença do tigre e, cita a Xinhua, a “não alimentar” o felino.

As ‘aventuras’ de Ustin e Kuzya estão a ser acompanhadas quase diariamente pela imprensa local. Ainda na semana passada, a agência estatal informava que Kuzya estava a tentar regressar à Rússia.

Os dois tigres “chegaram” a território chinês no mês passado, segundo as autoridades.

Ustin e Kuzya fazem parte da ninhada de cinco crias encontradas há dois anos e que cresceram em cativeiro. No início do verão, Putin presidiu a uma cerimónia de libertação de três animais, incluindo os dois que terão atravessado a fronteira.

Nas contas das organizações ambientalistas, apenas devem resistir cerca de 600 tigres siberianos em liberdade: a grande maioria na Rússia e menos de 30 na China.

Nos bastidores da política, os chineses têm parodiado a “deserção” dos ‘tigres de Putin’.

Em destaque

Subir