Os jornalistas do Público votam hoje uma moção de desconfiança apresentada pelo Conselho de Redação, que considera que a direção editorial “não será capaz de mobilizar a redação para os difíceis desafios que se colocam ao jornal”. A direção reage, considerando que o Conselho de Redação “perdeu a noção dos limites”.
O Conselho de Redação do Público avançou hoje com uma moção de desconfiança, que será votada durante o dia de hoje, pelos jornalistas daquele diário.
Segundo a moção, a direção editorial “não será capaz de mobilizar a redação para os difíceis desafios que se colocam ao jornal” e não está preparada para esses desafios, devido à incapacidade de mobilizar a redação do Público.
“É evidente que a presente equipa diretiva não será capaz de mobilizar a redação para os difíceis desafios que se colocam ao jornal. Convicto de que nenhuma solução motivadora poderá passar pela atual liderança, o Conselho de Redação do Público propõe um voto de desconfiança a esta direção editorial”, refere o texto.
Esta moção já suscitou uma resposta por parte da própria direção, visada no texto. Segundo a direção, o Conselho de Redação “perdeu a noção dos limites”. Por outro lado, acrescenta a direção, a figura da moção de desconfiança não existe legalmente, nem sequer faz parte do livro de estilo do Público. “O Conselho de Redação perdeu a noção dos limites” e insiste numa política de “terra queimada”.