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PSP reforçada com 63 guarda-costas para proteção a políticos

policia5 Perante um cenário de tensão social, o Corpo de Segurança Pessoal da PSP vai ser reforçado com 63 guarda-costas, para garantir proteção a ministros e também ao governador do Banco de Portugal. Tantos quantos servem Cavaco Silva, Passos Coelho e Paulo Portas. Aquela unidade de elite tem, atualmente, 380 guarda-costas

De acordo com o Diário de Notícias, está aberto um novo concurso para contratar 63 novos elementos para o Corpo de Segurança Pessoal (CSP) da Polícia de Segurança Pública.

Esta decisão estará relacionada com o cenário de tensão social que se vive, em resultado de políticas de austeridade que suscitam, mais do que nunca, manifestações e ações de protesto contra ministros e outros membros do Governo e órgãos de soberania.

O CSP daquela força policial vai contratar novos seguranças. São 63, tantos quantos servem, atualmente, o Presidente da República, Cavaco Silva, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas.

Aquela unidade de elite da PSP tem como finalidade a proteção de políticos e personalidades nacionais e internacionais, quando estas segundas visitam Portugal. Tem, atualmente, 380 guarda-costas, insuficientes para garantir a segurança, pelo que será reforçada com mais elementos, até porque também os magistrados são abrangidos pela intervenção daqueles profissionais.

Daqueles 63 novos elementos, segundo o DN, 50 são agentes, cinco serão subcomissários e outros oito ocuparão funções de chefia. Exige-se que, no mínimo, tenham 1,70 metros de altura e pesem pelo menos 65 quilos.

Esta é a segunda vez que o CSP é reforçado com mais elementos. Há dois anos, aquela unidade da elite da PSP recebera 60 novos membros. Em tempo de crise, os serviços de proteção aos políticos proliferam.

Também o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, tem ‘direito’ a proteção em permanência. O CSP da PSP presta serviços ainda ao procurador-geral da República, ao presidente do Tribunal Constitucional e a alguns embaixadores de países como EUA, Israel e Turquia.

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