Para informar os cidadãos, a PSP vai lançar uma campanha, no Facebook, contra os crimes inventados que se propagam nas redes sociais. O objetivo é combater falsas informações.

Polícia de Segurança Pública quer combater crimes inventados e desmistificar os mitos urbanos na Internet.

As redes sociais viralizam informação, para o bem e para o mal. E nesse sentido a Polícia de Segurança Pública (PSP) decidiu lançar uma campanha que tem como objetivo combater os crimes inventados na Înternet e também “desmistificar os mitos urbanos”.

A partir do próximo mês de janeiro, a página oficial da PSP será plataforma para difusão da iniciativa, segundo explica o subcomissário João Moura, da direção nacional daquela polícia.

“Utilizando o Facebook, vamos tentar desmistificar algumas histórias. Temos recebido alguma reação de adolescentes, jovens adultos e idosos, no que diz respeito às campanhas de alerta nas redes sociais”, realça João Moura.

O subcomissário da PSP explica que nos últimos tempos foram sendo desmistificados alguns mitos, como casos de máfias de leste – desde raptos de crianças perto de estabelecimentos de ensino, passando ao conhecido golpe dos ovos no parabrisas, para conseguir assaltar de forma violenta condutores pouco precavidos.

João Moura revela que “não há registo de ocorrências em território português”, pelo que a PSP vai tentar “desmistificar estas histórias”.

No Facebook e noutras redes sociais, surgem por inúmeras vezes publicações a incentivar à partilha de técnicas de assaltos. Os utilizadores das redes sociais partilham, mas na verdade trata-se de histórias falsas.

Esta campanha tem um “cariz pedagógico e preventivo”, sendo que a polícia pretende “transmitir informação e segurança às pessoas”, combatendo, ao mesmo tempo, os alarmes sociais.

“Em 2016, iremos dar continuidade a esta desmistificação de mitos urbanos. As redes sociais são férteis em tornar uma notícia viral, pela positiva ou pela negativa”, salienta o subcomissário.

A PSP tem utilizado a sua página oficial no Facebook para lançar diversas campanha de esclarecimento. Nesse sentido, estabelece um contacto com os cidadãos, que inúmeras vezes colocam perguntas àquela força de segurança, através da rede social.

A partir de janeiro, uma nova campanha permitirá fornecer mais informação aos cidadãos, informação credível, que pode e deve ser partilhada.