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PSP de Aveiro trabalhou mais de oito horas às escuras por corte “sem aviso” da eletricidade

esquadra psp aveiroOs agentes da PSP de Aveiro, “por motivos que desconhecemos e sem qualquer aviso prévio”, foram ontem deixados às escuras durante mais de oito horas. O corte da eletricidade foi contornado “com o recurso a esquadras contíguas”, com a PSP a assegurar que “nunca foi colocada em causa a segurança dos cidadãos”.

A esquadra da PSP de Aveiro, no edifício que antes acolheu o Governo Civil, esteve sem eletricidade entre as 9h00 e as 17h30 de ontem, aproximadamente, devido a um inexplicável corte no abastecimento. Inexplicável porque, segundo o Gabinete de Relações Públicas da Direção Nacional da PSP, a EDP não avisou que ia proceder ao corte, nem justificou por que o fez.

“Por motivos que desconhecemos e sem qualquer aviso prévio, a EDP procedeu ao corte de eletricidade naquelas instalações no dia de hoje, sendo que ao ser confrontada pela PSP quanto à mudança de titularidade enviou de imediato ao local um piquete para solucionar o problema”, adianta um comunicado emitido pelo referido gabinete.

A força policial recorda que a mudança da titularidade do contrato de eletricidade das instalações, a qual anteriormente pertencia à Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (MAI), foi solicitada à EDP a 28 de setembro, ou seja, fará amanhã duas semanas.

Apesar do ‘apagão’, “nunca foi colocada em causa a segurança dos cidadãos daquela área”, pois “todas as ações e diligências locais foram complementadas com o recurso a esquadras contíguas”, como salienta a nota da PSP. Desde 2006 que esta esquadra se encontra no antigo convento das Carmelitas, na Praça Marquês do Pombal, mas só com a extinção dos Governos Civis é que o MAI afetou quase todo o edifício à força policial.

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