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PSP dá seis meses para polícias removerem tatuagens partidárias ou racistas

As novas normas da PSP proíbem os agentes de terem tatuagens com símbolos, palavras ou desenhos de natureza partidária, extremista, racista ou que incentivem à violência.

Os polícias que tiverem tatuagens dessas têm 180 dias para as remover, enquanto os candidatos serão excluídos do concurso de admissão caso não se comprometam a remover as tatuagens até ao final do processo.

São proibidas “em qualquer parte do corpo as tatuagens que contenham símbolos, palavras ou desenhos de natureza partidária, extremista, rácica ou que incentivem à violência”, especifica um despacho com data de terça-feira, assinado por Magina da Silva, diretor nacional da PSP, e hoje citado pela Lusa.

As tatuagens visíveis só são permitidas se estiverem no braço, acima da linha do cotovelo, e nos pés, até 10 centímetros acima da linha do tornozelo. As restantes devem ficar tapadas por uma peça de uniforme ou, em alternativa, por uma manga ajustada de cor neutra ou uma calça justa.

As novas normas sobre aprumo, apresentação e uso de uniforme definem ainda regras para cortes e cores de cabelo, barba e bigode, uso de maquilhagem e adornos como brincos, fios, pulseiras.

No caso das unhas pintadas, devem sê-lo numa cor uniforme, não podendo a unha exceder três milímetros de comprimento.

Nas barbas, o corte deve ser uniforme, não podendo ter um tamanho que permita ser agarrada ou puxada.

Já o bigode não pode ultrapassar o lábio superior e as pontas não podem ser encaracoladas nem ultrapassar o lábio inferior.

O cabelo deve ser penteado de “forma simples e discreta”. Se for pintado, a cor tem de ser natural.

As normas sobre aprumo, apresentação e uso de uniforme não eram atualizadas desde 2008.

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