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PSD quer “um grande compromisso” interpartidário sobre Segurança Social

O coordenador para a área da Solidariedade no Conselho Estratégico do PSD, José Silva Peneda, defendeu hoje “um grande compromisso entre as forças políticas mais representativas”, na área da Segurança Social.

“O pior que pode acontecer, tanto na política económica, como nas políticas sociais, é andar aos ziguezagues. É preciso estabilidade em algumas políticas e na área da Segurança Social é fundamental que haja um grande compromisso entre as forças políticas mais representativas”, disse.

Silva Peneda falava em Aveiro, em mais uma convenção temática do Conselho Estratégico do PSD, desta feita dedicada à “Solidariedade e Bem Estar”, integrada no ciclo de convenções temáticas que tem vindo a realizar em várias localidades, abertas a militantes e simpatizantes do partido, que visam “a definição de estratégias e políticas para a resolução dos problemas do país”.

“Nós temos uma cultura de compromisso e as nossas propostas não são propostas dogmáticas, no sentido de dizer que é isto ou nada. São propostas que visam contribuir para consensos e compromissos com outras forças políticas, para ajudar a resolver os problemas da Segurança Social e das desigualdades porque são problemas que uma força política, por mais poder que tenha, não os resolve”, disse.

O coordenador para a Solidariedade do Conselho Estratégico do PSD considerou essencial encontrar outras formas de financiamento para a Segurança Social, que não apenas com origem no trabalho, e adiantou haver ideias sobre isso no PSD, que o partido está disposto a partilhar.

O combate às desigualdades de rendimentos e territoriais foi outro dos temas debatidos a que Silva Peneda aludiu: “Não temos a ideia de que as desigualdades possam ser resolvidas com mais uma esmola, ou mais um subsídio”.

Tal como em relação à sustentabilidade da Segurança Social, o dirigente do PSD admitiu que seja necessário conjugar as posições do partido com propostas de outras forças políticas, mas sempre partindo da ideia do reforço da classe média.

“Entendemos que o país não se pode desenvolver sem uma classe média forte e pujante e o reforço dessa classe média e só se faz combatendo a pobreza e fazendo com que o elevador social funcione”, declarou.

Lusa

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Lusa

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