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“PSD e PS destruíram o SNS”, acusa um ex-ministro da Saúde

Paulo Mendo, ministro da Saúde entre 1993 e 1995, acusou todos os responsáveis pela pasta após Maria de Belém (1995 a 1999) de terem “destruído o SNS”, independentemente dos Governos terem sido liderados por PSD ou PS.

Ao participar no Em Nome da Lei, que a Renascença vai emitir amanhã entre as 12h00 e as 13h00, o responsável pela Saúde de um Governo PSD (liderado por Cavaco Silva) afirmou que a “destruição” do Serviço Nacional de Saúde (SNS) começou a seguir à saída da sucessora na pasta, uma socialista.

A crise atual, com a polémica da ala pediátrica do Hospital de São João (Porto) ainda quente no palco mediático, “não é apenas um problema de desinvestimento”, frisou o ex-ministro da Saúde.

Se Paulo Mendo atacou PSD e PS, a citada Maria de Belém, também participante no programa, apelou ao bloco central para chegar a um acordo de regime que permita salvar o SNS.

“Era importantíssimo que houvesse muita estabilidade nas políticas de saúde, porque elas só produzem resultados a longo prazo”, insistiu a ex-ministra.

Maria de Belém fez também questão de frisar que, quando era responsável pela pasta, pediu “um acordo de regime” com a mesma finalidade.

Na intervenção, a socialista revelou ser favorável “à existência de taxas moderadoras como instrumento de política de saúde”, ou seja, “um pequeno sinal” para evitar excessos.

No programa, a ser emitido amanhã pela Renascença, participam ainda o deputado bloquista Pedro Filipe Soares e Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos.

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