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PSD desvaloriza ausência da Associação 25 de Abril nas celebrações da Assembleia

“Só vai quem quer”, afirma deputado do PSD, confrontado com ameaça da Associação 25 de Abril, de não participar nas celebrações, na Assembleia da República, caso os militares não possam discursar. Em declarações à TSF, Nuno Encarnação desvaloriza a ausência dos capitães de abril. Também o CDS não “estranha” aquela exigência.

As celebrações do 25 de Abril, na Assembleia da República, estão a ficar marcadas pela polémica, depois de a Associação 25 de Abril ter exigido o direito a discursar no Parlamento, na efeméride.

O PSD não concorda com esta exigência e, se depender da bancada social-democrata, os militares de abril não usarão da palavra. Mesmo que esta decisão do partido possa levar a que os militares faltem à cerimónia.

“Só vai quem quer”, salientou à TSF o deputado social-democrata, Nuno Encarnação, desvalorizando o afastamento da Associação 25 de Abril nas celebrações no Parlamento.

Encarnação, recorde-se, faz parte do grupo de trabalho que está a organizar a efeméride. E garante que o programa delineado não deverá ser alterado, sobretudo em resultado de pedidos feitos muito perto das celebrações da Revolução dos Cravos.

O PSD não vai ceder a esta pressão e manter-se-á firme na sua decisão de não permitir alterações ao programa das comemorações oficiais da Revolução de 1974 (em 2014, assinala-se o 40.º aniversário do 25 de Abril). E segundo aquela rádio, a bancada do PSD não permitirá discursos de militares durante a efeméride.

Por seu turno, a associação já fez saber que apenas participa na celebração, na Assembleia da República, se o seu pedido for aceite.

Posição idêntica à social-democrata tem o CDS-PP, que, de acordo com o jornal i, apelida de “inusitado” o pedido da Associação 25 de Abril. Os centristas “estranham” que os militares queiram discursar.

O presidente da Associação 25 de Abril, Vasco Lourenço – que nos últimos tempos tem adotado um discurso duro para com o Governo –, aguarda que a conferência de líderes permita levar a esta alteração do programa, para que os militares possam discursar.

Caso tal não suceda, as celebrações do 40.º aniversário da Revolução ficarão marcadas pela ausência dos seus obreiros.

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