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PSD de Rio votou mais de metade das vezes com PS no parlamento

O PSD, liderado por Rui Rio, esteve ao lado do PS em mais de metade das votações no parlamento (52 por cento), percentagem idêntica à dos anos em que Passos Coelho liderou o partido, indica o índice de concordância do site www.hemiciclo.pt.

Apesar de já não terem uma coligação, PSD e CDS-PP concordaram em muitos projetos, propostas de lei e resoluções, cerca de 80 por cento das vezes, de acordo com o índice criado pelo hemiciclo, ‘site’ independente que faz uma análise estatística e escrutínio dos trabalhos dos deputados e da Assembleia da República.

Segundo as contas feitas pelo ‘site’, o índice de concordância do PSD liderado por Rui Rio está na média da taxa de concordância geral dos sociais-democratas (51 por cento) no período em análise, desde 2008, sob a direção de Manuela Ferreira Leite, até hoje.

Quando se desdobram as votações, num total de 916 no tempo da liderança de Rio, para os projetos e propostas de lei, a percentagem baixa para 49 por cento (em linha com os 48 por cento do PSD desde 2008) e quando se analisam apenas as votações das matérias mais polémicas e em que não houve unanimidade, o número desce ainda mais, para uma taxa de concordância PSD-PS em torno dos 37 por cento.

E foi o PSD que mais vezes votou ao lado do PS na aprovação de propostas de lei, 61 vezes (53,5 por cento).

Neste índice de concordância foi Manuela Ferreira Leite a líder que menos concordou com os socialistas (43 por cento no geral) e apenas 31 por cento relativamente a projetos e propostas de lei.

Olhando a toda a sessão legislativa, em que o PSD foi liderado por Pedro Passos Coelho e, depois, por Rui Rio, conclui-se que os sociais-democratas acompanharam o sentido de voto dos socialistas em 29,7 por cento das iniciativas – projetos, propostas de lei, propostas e projetos de resolução e todo o tipo de votos.

De setembro até julho, o índice de concordância do PSD ficou abaixo dos 46 por cento (45,9 por cento), menos do que na segunda sessão legislativa, 54,8 por cento, e muito abaixo, 29,7 por cento, do primeiro ano (2015/16) do Governo PS com o apoio da esquerda.

Relativamente aos seus ex-parceiros de coligação, foi nesta terceira sessão legislativa da XIII Legislatura que PSD e CDS-PP menos alinharam nas votações (73,9 por cento), depois de ter registado 81,8 por cento na segunda e 88,3 por cento na primeira sessão, após as eleições legislativas de 2015.

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