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PS-Porto: Manuel Pizarro vê em Menezes um “capataz do Governo” em “dificuldades óbvias”

Aposta do PS para o Porto, Manuel Pizarro acusa Luís Filipe Menezes, candidato do PSD, de ser um “capataz” do Governo na cidade. “As guerrilhas partidárias são uma manobra de diversão para disfarçar óbvias dificuldades políticas”, disse Manuel Pizarro.

O candidato socialista ao município do Porto considera que Luís Filipe Menezes, autarca de Gaia candidato do PSD à Câmara do Porto, é “um capataz do Governo” na cidade do Porto, que estará perante dificuldades acrescidas, nas eleições autárquicas do próximo ano.

Manuel Pizarro tenta colar a imagem de Filipe Menezes ao Governo do PSD – que está com popularidade em índices negativos – estratégia que permitirá recolher o apoio do eleitorado insatisfeito com a coligação PSD-CDS, no executivo liderado por Passos Coelho.

Estas declarações de Manuel Pizarro, proferidas em Campanha, são uma reação às palavras do social-democrata Luís Filipe Menezes, que falou numa hipotética desistência do candidato do PS, com apoio socialista a Menezes no Porto. Mas Pizarro não quer ser o “bode expiatório” do que consideram ser obstáculos de Menezes.

“Nem eu, nem o PS contribuiremos para branquear o comportamento de alguém que apenas tem manifestado vontade de servir, no Porto, de capataz de um Governo que tanto mal tem feito à cidade”, afirmou Pizarro.

Não podemos servir de bode expiatório para as dificuldades de Luís Filipe Menezes”, referiu Manuel Pizarro, no Centro Juvenil de Campanha, em declarações aos jornalistas.

Menezes, acrescenta Pizarro, “está em guerra com metade do seu partido e com o seu aliado tradicional, o CDS”, sendo que o candidato do PS entende as mais recentes declarações como manobras de diversão. “As guerrilhas partidárias são uma manobra de diversão para disfarçar óbvias dificuldades políticas”, disse Manuel Pizarro.

Manuel Pizarro aproveitou para reforçar o seu projeto, realçando que está empenhado em “construir um programa alternativo”, capaz de “levar o Porto a recuperar a posição de liderança que já teve no plano regional e nacional”.

Recorde-se que, quando desafiado a comentar o veto da concelhia do CDS a uma coligação, o candidato do PSD, Luís Filipe Menezes, assegurou que aceitaria qualquer apoio partidário, inclusive dos socialistas: “Se amanhã o PS desistir de se candidatar à Câmara e decidir apoiar-me, eu aceito com a maior das boas vontades esse apoio ou de qualquer outro partido”.

Entretanto, a candidatura do PSD à autarquia do Porto esclareceu que Luís Filipe Menezes rejeita coligar-se com o PS, depois do candidato, por “mera ironia”, ter referido que aceitaria o apoio “se amanhã o PS desistir de se candidatar à Câmara e decidir apoiar-me”. Estas palavras marcaram o início da corrida autárquica à Câmara do Porto.

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