Li, numa entrevista ao Jornal de Notícias, que Manuel Pizarro é candidato à distrital do Porto do PS, que é uma das maiores distritais do país. Concorre sozinho sem oposição (que raio de democracia interna nos partidos), e ainda não foi eleito e já está a dizer que não concorre à Câmara do Porto. Está prisioneiro de quem?
Que eu saiba um presidente de uma distrital do PS não é situação sine qua non, que seja o próprio a concorrer à Câmara. Ou os cargos no PS servem para ser candidatos a qualquer coisa pública? Segundo os estatutos do PS os militantes do PS terão que ser ouvidos. Ou passa-se por cima deles? Eu pensei que os cargos existem para melhorar o funcionamento de um partido e devolvê-lo aos cidadãos que professam os mesmos ideais. E, cativar novos militantes, simpatizantes e fazer intervenção social económica e política.
O PS às vezes parece que está do avesso. O dever do PS é ter um candidato na maior cidade do país a seguir à capital. Isso não é estar contra ninguém – mas afirmar-se e não renunciar.
Bem tinha razão o decano socialista Orlando Gaspar que foi contra esta coligação do PS com Rui Moreira e que iria trazer problemas no futuro, numa candidatura do PS em 2017. Orlando Gaspar um oráculo que elevou o PS à condução dos destinos do Porto, com um passado emblemático, não se deveria pôr de cócoras e deixar-se subalternizar.
O PS deve, como grande partido, afirmar a sua identidade não abdicar dos seus princípios, não querendo dizer que não possa fazer acordos.
Não sei se o PS fosse o partido mais votado e precisasse do apoio dos votos de Rui Moreira os teria? É uma questão que nunca terá resposta porque não se vai pôr.
Manuel Pizarro que foi subindo na hierarquia do PS por desistência ou impedimento de outros. É um ex- comunista que tem paciência de chinês. Neste caso acabou por chegar ao topo do PS no Porto mas não tem coragem de chegar ao topo da cidade e abdica ou faz com que o PS abdique de ter um candidato próprio. O maior partido no Porto e que teve mais votos verga-se perante um independente. Deveria concorrer separadamente não abdicando da sua identidade e depois das eleições faziam-se as contas.
O que disse Pizarro na entrevista, porventura será melhor concorrer em coligação com Rui Moreira. Sinceramente, acho que falta tanto tempo até 2017. É uma falta de respeito por quem foi eleito e porque quem votou, estar-se a falar de eleições e de algo que só se passará em Setembro de 2017.
Em Matosinhos premeia-se Guilherme Pinto e fustiga-se e ostraciza-se Narciso Miranda. Narciso Miranda tem tido um percurso errático e com acontecimentos inadmissíveis. Mas é preciso ter memória e não esquecer que foi ele que guindou o PS a um lugar único, ajudou e deu lugares a quem hoje o ignora e o repudia. Isso chama-se ingratidão e não ter memória. Narciso ficará na história de Matosinhos e do PS.
Na entrevista só faltou dizer que o candidato do PS em Matosinhos é Luísa Salgueiro, sua amiga inseparável que já foi amiga de Narciso Miranda. Não sei o que está a fazer o presidente da concelhia Ernesto Páscoa? Nunca vi ninguém que tanto defende o PS e procura a sua unidade ser enxovalhado e posta em causa a sua autoridade. No fundo estar a fazer figura de corpo presente. Lamentável!
Quando dá jeito somos pelo PS, outras vezes por independentes, não esquecendo os amigos e as amigas.
Pelo que vejo o PS, assim não vai longe. E será a grande oportunidade do PSD se afirmar com uma candidatura no Porto bem pensada.
Conheça os resultados do sorteio do Euromilhões. Veja os números do Euromilhões de 17 de…
Euro Dreams Resultados Portugal: A mais recente chave do EuroDreams é revelada hoje. Conheça os…
O Dia Internacional Contra a Homofobia assinala-se hoje, a 17 de maio, data em que, em…
Artigo de opinião de Denis Gabriel, Neurologista, membro da Direção da Sociedade Portuguesa do AVC.…
View Post Artigo de opinião da dra. Andreia Gomes, diretora-técnica e de Investigação e Desenvolvimento…
A alpinista japonesa Junko Tabei, que nasceu em Fukushima, a 23 de maio de 1939,…