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PS diz que relatório do BPN é “partidário” e tem objetivo de culpar anterior Governo

basilio hortaO PS reagiu à proposta de relatório relativa à comissão de inquérito sobre o BPN. No documento, elaborado pelo deputado social-democrata Duarte Pacheco o anterior é acusado de Governo de não gerir bem o processo. Basílio Horta, deputado do PS, diz que o relatório “é partidário” e tenta culpar o Governo anterior e elogiar o atual”.

O relatório sobre a comissão de inquérito ao BPN, proposto por Duarte Pacheco, que indica uma fatura de 3400 milhões de euros a pagar pelos contribuintes durante 2012, é considerado “claramente partidário” por Basílio Horta.

O deputado socialista reage assim a algumas das conclusões inscritas nesse relatório, considerando que Duarte Pacheco teve um único objetivo: culpar o anterior Governo de todos os problemas do BPN e valorizar o papel do executivo de Passos Coelho na resolução do processo.

“O relatório é claramente partidário e tem como único objectivo culpar o Governo anterior e elogiar este Governo. Esperava-se um relatório independente, que pudesse analisar seriamente a situação do BPN. Está-se a tentar culpar o médico pela doença que tratou”, sustentou o deputado socialista, em declarações aos jornalistas, no Parlamento.

Basílio Horta sustenta ainda que o buraco de 350 milhões de euros “é da responsabilidade de quem geriu o banco até à nacionalização” e não do Governo liderado por José Sócrates. “A culpa é de quem se aproveitou do seu relacionamento político e partidário para enriquecer ou fazer negócios ruinosos, que o contribuinte agora está a pagar”, sublinhou Basílio Horta.

De acordo com a proposta de relatório final da comissão de inquérito, elaborada por Duarte Pacheco, o BPN terá custo acrescido de 3400 milhões, que serão suportados pelos contribuintes portugueses, até ao final do ano.

Este valor representa uma estimativa, sendo que o documento ainda terá de analisado e votado por todos os membros que fizeram parte desta comissão parlamentar.

O documento redigido por Duarte Pacheco, e citado pelo Público, refere que, “no limite”, a fatura a pagar pelos contribuintes “pode atingir 6509 milhões de euros, mais juros e contingências”. leia mais

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