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PS desvaloriza moção de censura do CDS que “nem sequer é fator de instabilidade”

O líder parlamentar do Partido Socialista (PS) considerou hoje que o CDS não faz “nada que já não tenha feito” com a apresentação desta moção de censura do Governo, que “nem sequer é um fator de instabilidade” no país.

“Esta apresentação pelo CDS de uma moção de censura é um ‘déjà vu’ nos trabalhos parlamentares”, dado que “o CDS não diz nada que já não tenha dito, e não está a fazer nada que já não tenha feito, potencialmente com os mesmos resultados”, disse Carlos César.

Falando aos jornalistas na Assembleia da República, o líder da bancada parlamentar socialista desvalorizou a iniciativa apresentada hoje pela presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, referindo que não vê nela “motivo de preocupação”.

“Desde logo porque esta moção de censura nem sequer é um fator de instabilidade política no país, é um fator de disputa e de instabilidade na política portuguesa, e esse é um assunto que não nos diz respeito”, afirmou, acrescentando ser “uma iniciativa que olha de lado o PSD”.

O líder parlamentar do PS apontou então que a moção de censura ao Governo liderado pelo socialista António Costa “é uma iniciativa que procura, sobretudo, embaraçar o PSD, aproveitando-se da desorientação política que ocorre com a sua atual liderança, e barrar caminho à ascensão de outros partidos considerados emergentes” como o Aliança.

Num “momento em que a maior parte dos partidos parlamentares que seriam decisivos para uma votação dessa natureza já deram conta do seu sentido de voto” – BE e PCP já anunciaram o voto contra -, Carlos César defendeu que “esta moção de censura praticamente antes de nascer já não conta para o trabalho político e para a decisão política”.

Na opinião de Carlos César, “o que está provado e volta a ser provado por causa da apresentação desta moção de censura”, é que o país vive “num regime de estabilidade, num regime de compromisso forte entre os partidos que apoiaram esta experiência parlamentar”.

Por isso, acrescentou, esta legislatura será concluída “de modo a que cada um preste contas aos portugueses”.

“Eu estou convencido que o Partido Socialista ficará muito honrado pela forma como apresentará os resultados da sua governação a todos os portugueses sabendo, é certo, que muita coisa ficou por fazer, que há muito problema que está por resolver ainda. Mas já podemos ter a certeza de que fizemos um caminho que é um caminho que nos honra e que prestigia e que dá esperança aos portugueses”, vincou.

Lusa

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Lusa

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