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PS demarca-se das moções de censura porque BE e PCP defendem incumprimento do memorando

antonio jose seguro1O PS de António José Seguro reuniu em Comissão Política Nacional, para delinear a estratégia relativamente à posição socialista na votação das moções de censura do PCP e do Bloco de Esquerda. Seguro, que já afirmara que “não cede a populismos”, afirma agora que partidos que pretendem rasgar o memorando com a troika “não podem ter a convergência do Partido Socialista”.

A abstenção será o sentido de voto do PS, nas duas moções de censura que Bloco de Esquerda e Partido Comunista vão apresentar, contra o Governo. A Comissão Política Nacional do PS definiu o sentido de voto dos deputados socialistas, que vai de encontro
às declarações de António José Seguro, que afirmou que “não cederia a populismos fáceis”.

Os deputados socialistas não vão, deste modo, votar a favor da moção de Bloco de Esquerda e Partido Comunista, uma vez que o PS defende que não deve convergir com partidos que defendem o incumprimento do memorando de entendimento com a troika.

Por unanimidade, a Comissão Politica decidiu que não votaria a favor de qualquer uma das moções.

Portugal, sustenta Seguro, deve cumprir os acordos e manter-se como membro da União Europeia e na Zona Euro. O secretário-geral do PS entende também que os compromissos assumidos devem ser honrados, o que choca com a visão mais radical do Bloco e do PCP, que preferem rasgar o memorando.

António José Seguro lembra ainda que o PS foi vítima de constantes moções de censura, sempre que foi Governo, dos mesmos partidos. E não vê, por isso, uma atitude construtiva nas moções que bloquistas e comunistas defendem.

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