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PS com claríssima vitória, PSD e CDS com derrota histórica

A secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, considerou hoje que as projeções dos resultados eleitorais apontam para uma “vitória claríssima” dos socialistas e para uma derrota “histórica do conjunto PSD e CDS-PP”.

Ana Catarina Mendes falava aos jornalistas momentos depois de as projeções dos resultados eleitorais divulgadas por RTP, SIC e TVI terem dado a vitória ao PS nas eleições legislativas, entre 34 por cento e 40 por cento dos votos, seguindo-se o PSD, com entre 24,2 por cento e 31 por cento.

Segundo as projeções de resultados que as televisões divulgaram pelas 20:00, após o encerramento das urnas nos Açores, quatro partidos poderão pela primeira vez ter representação parlamentar: Iniciativa Liberal, Chega, Livre e Aliança.

No meio de gritos de “vitória” por parte de cerca de uma centena de militantes e simpatizantes socialistas, Ana Catarina Mendes disse que “tudo aponta para uma claríssima vitória do PS”.

“Há uma clara vontade dos eleitores de continuarmos com um Governo de estabilidade liderado pelo PS. E o PS empenhar-se-á sentido de que os próximos quatro anos sejam de estabilidade política, social e de progresso em Portugal”, considerou.

Em contraponto, a secretária-geral adjunta do PS afirmou que, a confirmarem-se as projeções, regista-se “uma derrota histórica no conjunto do PSD e do CDS”.

Nesta sua declaração, a “número dois” da direção do PS agradeceu a todos os eleitores que votaram e elogiou a “mobilização” do seu partido ao longo da campanha eleitoral.

Perante os jornalistas, Ana Catarina Mendes procurou salientar outro ponto: “Os portugueses votaram pela estabilidade governativa”.

“Estes resultados confirmam a ideia de se dar mais força ao PS para que haja um Governo estável ao longo da legislatura. É preciso continuarmos o caminho iniciado há quatro anos. Para já, as indicações das projeções apontam para uma grande vitória do PS”, disse.

Interrogada sobre os dados da abstenção, que poderá ter subido face a 2015, a secretária-geral adjunta do PS alegou ainda não dispor de dados suficientes e defendeu que o seu partido “apelou sistematicamente a uma maior participação dos portugueses”.

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