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PS apoia decisão do Governo de reconhecer Guaidó como Presidente interno da Venezuela

O PS manifestou hoje apoio à decisão do Governo português de reconhecer Juan Guaidó como Presidente interino da Venezuela, considerando que essa é a melhor solução para permitir eleições livres e proteger a comunidade portuguesa.

Esta posição foi transmitida à agência Lusa pela porta-voz socialista, Maria Antónia Almeida Santos, após o Governo português ter tomado a decisão de reconhecer e apoiar a legitimidade do presidente da Assembleia Nacional Venezuelana, Juan Guaidó, como Presidente interino do país, “com o encargo de convocar e organizar eleições presidenciais livres, inclusivas e conformes às práticas democráticas internacionalmente aceites, nos termos previstos pela Constituição venezuelana”.

“O PS apoia a posição do Governo português de proceder ao reconhecimento político de quem está em condições de legitimidade para poder convocar eleições de acordo com a Constituição da Venezuela. Juan Guaidó, na qualidade de presidente interino da Venezuela, é o único que tem neste momento legitimidade para concretizar um processo transição pacífica, tendo em vista a realização de eleições”, declarou Maria Antónia Almeida Santos.

Em declarações à agência Lusa, Maria Antónia Almeida Santos classificou mesmo como essencial “esta solução para superar o atual impasse” na Venezuela, “devolvendo ao povo a escolha livre e pacífica” do novo poder.

“Infelizmente, a Venezuela está a viver momentos muito difíceis e nós temos a obrigação de proteger a comunidade portuguesa apoiando um processo de transição pacífica”, apontou ainda a porta-voz do PS.

Ainda em relação à situação da comunidade portuguesa residente na Venezuela, estimada em cerca de 300 mil pessoas, Maria Antónia Almeida Santos defendeu que este passo agora dado por Portugal e por vários países da União Europeia é a que lhe é mais favorável.

“O grupo internacional de contacto, assim como a maioria dos países da União Europeia, estão a tentar concretizar um processo para a realização de eleições livres e justas. Por via desse processo, procura-se proteger não só a comunidade portuguesa – em relação à qual nós, obviamente, temos obrigação de o fazer -, mas também ajudar todo o povo venezuelano a ultrapassar este impasse”, acrescentou.

Lusa

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Lusa

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