José Sócrates, o primeiro-ministro que representou Portugal na assinatura do Tratado de Lisboa, não foi convidado pelo PS para a sessão evocativa do décimo aniversário. Luís Amado, que à época irritara Sócrates, foi convidado.
Foi a 13 de dezembro de 2007 que José Sócrates, como presidente do Conselho Europeu (à data, a função era rotativa a cada seis meses), assinou o Tratado de Lisboa com o presidente da Comissão Europeia.
“Porreiro, pá”, afirmou Sócrates para Durão Barroso, há dez anos.
O ex-presidente do PSD foi convidado para a sessão evocativa do décimo aniversário do Tratado de Lisboa, organizada pelo Parlamento, mas Sócrates não. Durão Barroso não pôde aceitar o convite (feito por proposta do PSD) por ter outro compromisso, enquanto o primeiro-ministro de então nem sequer foi convidado pelo PS.
Os socialistas optaram por convidar Luís Amado, ministro da Defesa e dos Negócios Estrangeiros nos executivos de Sócrates e que irritou publicamente o primeiro-ministro com entrevistas nas quais defendia um bloco central.
Refira-se que, com a aprovação do Tratado de Lisboa, a presidência do Conselho Europeu deixou de ser rotativa entre os Estados-membros.
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